Capítulo 8

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Espero que gostem, se divirtam e tenham uma boa leitura!

(Aviso: Aconselho vocês a ouvirem a música Shimabara No Komoriuta quando ela for pedida no capítulo, dará um clima mais... Imersivo, acredito eu.)

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"Todas as coisas que vimos

Elas apenas nos fazem gritar

Agora elas estão em nossos sonhos

Abra a caixa

Agora nunca para

Cheio de pequenos choques

Asas, corações, algumas coisas são feitas para serem despedaçadas

Fé, esperança, algumas coisas estão destinadas a desaparecer

Matando, matando, matando, matando, matando, matando borboletas

Ficamos acordados a noite toda matando borboletas." – Killing Butterflies (Lewis Blisset)


 

Europa – Inglaterra – Londres.

Narrador.

Soltou um suspiro e encarou o pequeno – mas bonito – chafariz no jardim, a água caia abundantemente dele e as pequenas carpas nadavam tranquilamente ali, o dia estava agradável, sem o frio e as chuvas características de Londres, o sol brilhava fortemente no céu, mas não estava quente, estava perfeitamente agradável, assim como a brisa suave que passava por entre as copas das árvores, fazendo com que os resquícios de suas folhas caíssem, gostava do outono, aquela era a estação onde não havia um frio de congelar os ossos e nem um calor extremo, o outono era a sua segunda estação favorita do ano, perdendo apenas para a primavera, que era quando as flores do jardim desabrochavam e davam cor aquele lugar, onde ela passava com muita frequência, entretanto, naquele dia em especifico, sentia-se apática e não conseguia aproveitar aquele pequeno momento de lazer em sua puxada rotina. Fazia exatas três semanas que estava se sentindo assim, estranha, esquisita, mas naquele dia, parecia estar pior, aquele pequeno incômodo que sentia parecia ter aumentado e agora esmagava seu coração, teve dificuldade para identificar o que sentia, mas quando conseguiu não pode deixar de ficar confusa, sentia preocupação, mas preocupação do quê? Para o quê? De quem? Estava com medo, mas por qual motivo? Sentia-se ansiosa, mas qual era a razão para sentir-se ansiosa? E por fim, sentia raiva, uma raiva grande, contudo, qual era a circunstância para ela? Não entendia e se sentia completamente perdida, o que diabos estava acontecendo consigo?

– Diana? Diana! – Assustou-se com o tom elevado de Hannah. – O que está acontecendo com você hoje?

– Perdão? – Franziu o cenho confusa. Do que elas falavam mesmo?

– Você está muito aérea hoje, Diana, tem algum motivo para isso? – Barbara questionou.

– Não, eu só... – Franziu o cenho. – Estou me sentindo estranha.

– Estranha? Estranha como? Está doente? Quer que eu chame algum empregado? – A ruiva perguntou preocupada.

The Lost Alpha! - (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora