Capítulo 3

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Espero que gostem, se divirtam e tenham uma boa leitura!

(Aviso: Como não há registro algum sobre o pai de Diana, resolvi nomeá-lo e praticamente "cria-lo" do zero.)

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"Hey, hey, hey todos os dias quando acordo

Eu estou tentando me levantar
Eles estão me derrubando
Me mastigando, me cuspindo fora

Hey, hey, hey quando eu preciso ser salvo
Você me faz forte
você me põe de pé
Nunca vai cair, nunca vai acabar" – Feel Invincible (Skillet).


Europa – Inglaterra  Londres.

Autora.

O grande salão de festa da mansão, fora feito exclusivamente para eventos daquele tipo, estava perfeito, afinal, os anfitriões não pouparam na decoração e como recompensa, o resultado ficou maravilhoso. Desde a entrada, que foi agraciada com um belíssimo tapete vermelho, posto em cima do piso de mármore marrom imperador, que tinha sido encerado e limpo naquela mesma manhã, estava sendo capaz até mesmo de refletir a imagem de alguém, colocaram também algumas pequenas árvores de flores avermelhadas, ao todo, eram dez pequenas árvores, todas tendo sido postas em um elegante vaso de carvalho escuro, tendo a distância de um metro umas das outras, destacando as batentes também de carvalho escuro das grandes janelas e a luz amarelada originaria dos delicados lustres pendurados no teto. No final daquele corredor havia duas enormes portas, ambas estavam abertas e revelavam o salão, este que era a galinha dos ovos dourados para os anfitriões e se apenas a entrada gerava a sensação de luxuosidade e admiração nos convidados, o salão estava em outro nível! Aquele lugar era grande, demasiadamente grande, mas nem por isso era ausente de detalhes, as mesas circulares foram cobertas por um simples e sutil forro esbranquiçado, no centro da mesa um vaso de vidro portava um enorme arranjo de rosas holandesas, aos pés do vaso, três pequeninas velas foram colocadas ali, uma posta ao lado direito do vaso, a outro do lado esquerdo e a última foi colocada à sua frente, formando assim um pequeno triângulo, o guardanapo um pouco afastado dos vasos davam um toque a mais, a mesa suportava um máximo de seis cadeiras, mas tinham apenas cinco em cada mesa.

As janelas estavam abertas assim como na entrada, haviam sido decoradas por inúmeros arranjos de flores avermelhadas, arroxeada e rosadas, contudo, hora ou outra a brisa noturna entrava e balançava as flores de uma maneira graciosa, espalhando assim o aroma floral por todo o salão, no canto esquerdo daquele local, havia um lugar onde um pianista, junto com outros músicos, tocavam uma música calma e aconchegante, no centro havia um enorme lustre de cristal e a extensa pista de dança, para que os convidados pudessem dançar com seus pares ou chamar alguém para dançar. A pista de dança originava uma enorme e ornamentada escadaria, onde um outro tapete vermelho fez-se presente ali, as escadarias davam acesso a parte de cima da mansão. No patamar da escadaria, havia uma enorme pintura, que estava pendura em um elegante quadro, na pintura a imagem de uma formosa mulher se fazia presente, ela estava sentada em uma varanda enquanto casualmente bebia um gole de chá, o vento batia contra seu rosto e balançava levemente seus cabelos loiros-platinados, assim como a barra de seu delicado vestido branco, entre seu cabelo e orelha, havia uma pequena e frágil rosa branca, o que tornava a imagem da mulher ainda mais bela e atraente. Seus olhos, porém, estavam fechados e um sorriso tranquilo estava formado em seus lábios, ao seu redor, inúmeras flores estavam naquela varanda, variavam entre rosas vermelhas, brancas e rosas claras, haviam também, aquelas flores que se entrelaçaram contra o parapeito de madeira da varanda e essas eram da cor roxa. A pintura era encantadora de fato, atraia a atenção de longe e logo abaixo do quadro, tinha o nome da mulher escrito ali. Beatrix Cavendish, A Primeira. 

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