Capítulo cinco

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30 de abril de 2008:

Estava alisando as fotos que estavam no álbum azul, sim, a tia Cisa pediu para o Dragon me perguntar a minha cor favorita e ele a contou.

Ele queria que fosse preto, mas apertei sua bochecha até que elas ficassem tão doloridas que tivesse que colocar gelo.

Tinha fotos de todos e até mesmo do meu avô, pensei que ele fosse feio pelas fotos que tinha visto, mas ele era muito bonito.

Cabelos grandes, presos em uma fita preta e exatamente igual a Lucius ou Draco, posso dizer que são irmãos.

Mas se não fosse o bastante, tinha uma foto de uma pessoa que odiava com tanta força que podia sentir o gosto de sangue na minha boca.

Era o Lorde, ou como ele se chamava, Tom Riddle.

O garoto não sorria para foto, apenas olhava para a lente da câmera como se soubesse que eu estava o olhando, como se estivesse rasgando a minha alma apenas pelo olhar.

Ele não era feio, era muito bonito e charmoso, mas essa beleza era um veneno para nós, meros mortais.

Riddle tinha cabelos pretos quase castanhos, as pontas de seus cabelos eram cacheadas, mas talvez passasse gel para que ficassem bem-comportados.

Seus olhos castanhos eram tão lindos e seu comportamento até mesmo para tirar uma foto transmitia poder. Ele era lindo, mas perigoso.

Deveria ficar longe dessa foto e dessa pessoa.

Passei a página e a porta se abriu, hoje não era o dia da minha tortura, então quem era?

Draco disse que não poderia vir nessa semana, estava atarefado, e os meus tios estavam cuidando da Astoria que adoeceu novamente.

Fechei o álbum rapidamente e o coloquei na minha bolsa, ela estava ficando cheia... Já tinha alguns arquivos aqui.

Respirei fundo e parei os meus pensamentos, queria ter uma varinha, pelo menos poderia me defender e mesmo não tendo magia, poderia furar o olho de alguém.

_ Desculpe-me a reunião tardia, senhorita Avery. - Um duende entrou e me levantei.

_ Saudações, senhor, espero que se sinta confortável e que tenha feito uma boa viagem até aqui. - Analisou-me com seus olhos escuros que não enxergava o branco deles e sua boca mostrava seus dentes pontiagudos.

_ Não posso dar a benção se é....

_ Não faço isso para conseguir uma benção, faço isso por respeito e admiração pelos duendes. - Mostro minha cama e ele vai até ela, se sentando.

_ Vim aqui para dizer algumas coisas, espero que não tenha atrapalhado algo importante. - Sentei-me ao seu lado.

_ Não, essa semana Draco não pode vir e minha tortura foi na semana passada.

_ Ainda acontece a sua tortura? - Estranhou.

_ Sim. - Sorri. _ Mas está tudo bem, elas se curam rapidamente. - Um benefício.

_ Se a senhorita está dizendo. - Suspirou. _ Vim aqui por ordem do ministério para dizer que a senhorita está emancipada, e se conseguir sair daqui, poderá usar magia sem ser rastreada pela sua varinha.

_ Nunca aconteceu isso comigo, acho que é porque a varinha que usava era de outra pessoa.

_ Sim, as varinhas do senhor Olívaras tem o rastreador e quando o bruxo faz 17 anos, o rastreador some. - Já sabia. _ Mas se você fizer a varinha na Travessa do Tranco ou se roubar de uma pessoa...

Mon Petit Monde ~Draco Malfoy~Onde histórias criam vida. Descubra agora