Sabe, Sunarin, como gosto de chamá-lo, foi mais vezes para minha casa, mas nós sempre ficávamos conversando sobre como a vizinha de cima, que ocupava 2 apartamentos (sim, ela comprou 2 apartamentos e fez um só) era chata e algumas pessoas do prédio.
- Tá afim de fazer alguma coisa?
- Tipo?
Não sei, não parecia boa ideia sair com um total desconhecido para meus pais. Quer dizer, tudo bem que já tinha falado que fiz amizade com o menino do apartamento do lado e ele era legal, mas não contei nada sobre ele vir aqui.
- Não sei, ir passear pela rua, talvez ir no shopping, ou na praça, ou em alguma loja que você gosta, sei lá.
Uma loja que eu gosto é? Tudo bem, mas tenho dó dele.
- Ok, vamos lá!
Saímos do prédio. Não iríamos precisar de Uber ou qualquer coisa, a loja era perto e passava por uma rua que eu sempre achei linda.
Ao chegarem a loja, Rin parou e me puxou pelo ombro, me fazendo ficar ainda de costas para ele mas um pouco mais perto.
- Uma loja de incensos e plantas, Senhorita Certinha?
- Também tem velas!
Dava pra sentir o hálito de menta e canela quando ele me disse aquilo. É sério, quem mastiga dois chicletes ao mesmo tempo? E outra, como ele tem um hálito tão bom, mas fuma que parece uma chaminé? Essa e muitas outras perguntas sobre Sunarin, nunca serão descobertas.
Entramos na loja, a mulher de lá já me conhecia. Aquele lugar foi a primeira coisa que me chamou atenção depois da linda rua de árvores com folhas rosas. Nunca achei que uma loja de incensos viraria a minha terceira casa.
- S/N! COMO É BOM TE VER DE NOVO!
- Calminha Tai, também estou contente em te ver de novo.
E essa era a filha da dona, era dois anos mais nova que eu, mas desde que entrei nessa loja, sempre nos damos bem.
Logo ela percebeu Sunarin e deu um sorriso malicioso para mim.
- Arranjou um boy né s/n? Sabia que você não ia ficar sozinha por tanto tempo!
Ela disse isso em um tom baixo, enquanto Rin olhava uma vela com cheiro de baunilha.
- Longe disso Tai, nos conhecemos faz pouco tempo, ele é meu vizinho. Somos só amigos.
- Por enquanto - disse Tai enquanto se afastava e ia conversar com Suna - Essa vela é muito boa viu? Uma vez vendi para um cara dar de presente para a namorada. Ela gostou tanto que casou com ele. Ai ai, o amor é lindo!
Ela me dá medo! Acho que ela deveria sair um pouco dos livros de romance dela e focar na realidade.
Não fomos embora nem tão cedo nem tão tarde dali. Comprei uma vela que eu achei jogada lá com cheiro bom. Tai disse que era boa para acalmar e essas coisas.
Chegamos no prédio e ele foi para o apartamento dele, não me disse tchau nem nada, só entrou e sumiu do meu campo de visão.
Vou para o meu quarto guardar a vela e escuto batidas na parede. Achei aquilo familiar porque, fiz um curso de código Morse quando tinha 7 anos (coisas do meu pai) e aquilo não era muito diferente.
Peguei um papel e comecei a anotar o que se formava.
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GENTE DESCULPA A DEMORA
Tive minha semana de provas e trabalhos e também tava com muuuito sono, cês não tem noção.
Obrigada a todo mundo que tá lendo, sério, brigadão!
Desculpe os erros se tiver :))
*esse capítulo foi narrado em primeira pessoa*
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Suna, come right back. - suna rintarou
FanfictionS/n conheceu seu vizinho, depois disso sua vida se tornou cheia de drogas, bebidas, pessoas novas, traumas e amor. Ele é uma boa companhia para ela? Rintarou Suna, o exemplo da família por fora. Por dentro, o caos em forma de gente. Mas, ele só prec...