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Domingo.

Se pudesse dar uma nota de 0 a 10 sobre o domingo, daria 2. "Ai mas porque 2?", porque se não fosse o motivo de domingo ainda ser um dia do final de semana, eu daria zero.

Hoje, o último dia das férias. Hoje, o domingo, por incrível que pareça, mais divertido da minha vida. Ou talvez não, talvez de tudo errado e eu tenha que morar com o meu tio mais cedo, o que na verdade não seria ruim, o único motivo real de não querer isso agora, seria ficar longe de Rin.

Falando nele, ele finalmente chegou. As 10:30 em ponto, o horário que meu pai tinha combinado com ele. O horário que iriamos sair para ir a casa do meu tio.

Ele vestia um suéter preto com uma camisa branca por baixo, já que estava frio. Uma calça preta jeans e uma botinha da mesma cor. 

Realmente, nunca tinha conhecido esse Rin, mas seria engraçado saber como ele e comporta na frente dos meus pais.

A viagem iria demorar uma hora e pouco. Iria ser uma das viagens mais divertidas para mim, porque geralmente eu durmo nas viagens para não passar mal e chegar no lugar com o estômago embrulhado. Bem, nessa viagem não foi diferente, apenas Sunarin era usado como um travesseiro, que, com certeza, era mais confortável que o encosto da porta.

Só consegui ouvir o começo da conversa que meus pais começaram com Rin. Minha mãe pediu onde seus pais trabalhavam, clássico. Ele respondeu que era numa empresa pequena, eles eram uns dos sócios. Depois disso, literalmente fechei os olhos e dormi. 

Acordei com alguém passando a mão no meu cabelo, eu estava com um lado de um fone de ouvido, tocava a minha playlist, sabia que era ela, a reconheceria em qualquer lugar. Não me lembrava de ter colocado um fone antes de dormir, então provavelmente foi Sunarin.

Fingi ainda estar dormindo, sabia que era ele que fazia carinho no meu cabelo e estava gostando disso. Enquanto escutava as músicas aleatórias, já que depois de duas músicas totalmente diferentes, deduzi estar no modo aleatório, e aproveitando a sensação de ser amada.

Ouvi minha mãe falando que estávamos perto da cidade. Rin parou de fazer carinho no meu cabelo, e xinguei ele na minha cabeça por ter feito isso. Achei que seria um ótimo momento para acordar misteriosamente, então tirei minha cabeça do ombro dele e olhei para frente, fiquei um tempo parada olhando pro banco da frente, pensando em como iria falar com Rin, como eu falaria com o meu tio, já que fazia uns 10 anos que não nos víamos, como apresentaria Rin para ele? Diria que ele era um amigo? Ou o menino que é meu vizinho e vai lá em casa todos os dias, a gente vê série e ele fuma?

- A Bela Adormecida acordou, olha só! - sussurrou Rin enquanto me virava para ele.

Não falo muito quando acordo, acho ruim, não tenho o melhor humor de manhã e acabo ofendendo alguém, então só dei um sorriso sem graça para ele.

- Estamos chegando, peguem suas coisas. 

Chegamos na casa consideravelmente grande para uma só pessoa morar, mas, não ligava, tinha um quarto só pra mim naquele lugar, do que eu poderia reclamar? Eu era a única sobrinha dele, eu passei tanto tempo com ele, ele me trata como filha, ou pelo menos tratava. 

Fui correndo apertar a campainha da casa, a casa que eu passei tanto tempo e momentos felizes, estou aqui de novo. Rin estava um pouco mais para trás enquanto meus pais pegavam algumas coisas no porta malas.

A porta foi aberta.

- Tio!!!! E...moça? 




Oii gente, mil desculpas por ter ficado todo esse tempo sem atualizar a história!!!

Obrigada a todo mundo que anda votando na fic, isso da uma motivação pra escrever tão grande então, muito obrigada!

Espero que todos estejam bem e tomem água

Bom dia dos namorados pra quem tem namorado ou namorada, quem não tem, tmj mlk 

Mas é isso gente, beijão

(se tiver algum erro, perdão)

Suna, come right back. - suna rintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora