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*Capítulo grande, muitas mudanças, enfim, aproveitem.


Dormi muito bem as 5 horas desde que voltamos para casa. Acordei as 6:00h para me arrumar para a escola, gastava um tempo a mais no banho pela manhã já que praticamente ainda dormia.

Passei corretivo, um pouco de rímel e gloss para não ir tão desarrumada para a escola. Coloquei um moletom que tinha pegado de Rin e uma calça jeans com meu all star preto surrado. Agradecia pela diretora não obrigar os alunos do terceiro ano a usar uniforme.

Tomei café da manhã sozinha, meus pais já tinham ido trabalhar. Saí as 7:30, encontrando Suna no caminho. Fomos conversando até chegar na entrada, onde pude ver os gêmeos acenando para nós.

- Eai gente, tudo certo? - disse o loiro tão animado que chegava a irritar.

- Tudo bem Tsumu. Oi Samu, tudo bem?

- Tudo certo S/n, que bom que você tá bem. 

Osamu não era de falar muito, mas era um cara legal. Logo depois de nos darmos oi e toda a cerimônia, vi a única pessoa que eu não queria ver para não estragar o meu dia.

- Ah! Você é o Suna né? Eu sou a menina que você conversou ontem, até aquela chatinha chegar.

É, ela não tinha me visto ali. Atsumu ia falar sobre mim mas puxei a camiseta dele fazendo sinal de silêncio.

- Ah, Hana né? Sim, sou o Suna. O que quer?

- Você tá livre sexta a noite? Achei que a gente poderia sair, sem aquela menina, lógico. Sempre foi uma oferecida.

- Eu namoro.

Ele namora?

- Namora? - disse a loira e os gêmeos em um coral.

- Sim, inclusive é com a "chatinha" e "oferecida" que você falou. Acho bom ter mais cuidado antes de sair falando assim das pessoas, não vai conseguir ninguém assim.

Ele pegou na minha mão e entrou na sala de aula. Ainda estava processando o que estava acontecendo. Eu estava feliz? Uma onda de timidez e insegurança bateu no meu corpo. Sentia minhas bochechas queimarem a cada passo que eu dava com ele segurando minha mão. Percebi o que estava acontecendo e puxei ela, fazendo o mesmo olhar para trás.

- Desculpa, ela te chamou daquilo tudo... Eu fiquei... Esquece.

Se virou e foi andando até sua carteira. O clima ficou estranho, mais por minha parte, ou pela parte dele. Não sei. Foi assim até o final da manhã. Almoçamos em um restaurante no caminho de volta. Tudo estava normal novamente. Conversávamos sobre o que iriamos fazer em um futuro próximo. 

- Meus pais querem que eu curse medicina, mas não sei se é isso que eu quero. Gosto da ideia de posse. Ter algo seu, sabe? E você Rin, o que vai escolher?

- Não sei nem se eu vou estar por aqui, S/n.

- O que quer dizer com isso?

- Nada. Só estava pensando alto. Deixa pra lá.

Mas eu não deixei pra lá. Ele me diz que pode e ir embora e não diz quando, nem porque. Suna Rintarou, necessito de explicações urgente. 

Diferente das outras tardes, ele não foi para minha casa. Esperei, esperei e esperei. 19:00h. Resolvi mandar mensagem para ele, perguntando o que tinha acontecido.


Rin - Vizinho

Rin? Tá ai?

Suna, come right back. - suna rintarouOnde histórias criam vida. Descubra agora