Sei lá
Nesses dias de pandemia a gente fica confuso com os dias.
Talvez sempre foram sustentados por ideais esquisitos que a humanidade criou e os fez de hábito e agora não há mais hábito pra dizer "ok, é o que nos foi planejado e tá tudo bem" e estamos notando tudo isso.
Não planejaram viver sem um plano e cá estamos nós, esquisitos.Os dias andam correndo tão rápido, quando a gente vê já passou, tipo ver o pôr do sol na estrada pelo retrovisor e pensar "tem certeza que já são 18hrs?" E na verdade já são sete. Você nem lembra que dessa cidade o sol demora mais pra se mandar né?
Esses dias sempre vazios mas lotados, que faz a gente esquecer até de como eram os dias antes. Eu nem sei mais. A gente fazia tanta coisa assim? Tinha tanto tempo em 24 horas?
Nesses dias de pandemia é dia, noite e dia, oscilando entre tristeza e alegria, esperança e agonia, os dias se repetem e a gente nem vê que dia foi amanhã e qual será ontem.
Acho que pra fechar esse texto não-projetado, vou resumir tudo tirando uma conclusão pra vocês:Aquela música do Renato nunca esteve tão correta.
Pensei até em colocar um trechinho dela aqui, mas decidi que não, só porque não quero mesmo. Vocês sabem qual é. Praticamente o que enrolei até agora pra dizer. Eu teria que escolher entre versos da música toda, o que me custaria muito tempo do dia e não tenho tempo a perder né? Já já se vai mais um dia.
Não sei nem se vocês terão tempo para ler até aqui e tá tudo bem, o mundo anda corrido pra todo mundo.
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Aquilo que vem de dentro
PoetryConjunto de sentimentos que vem de dentro do peito e se transformam em palavras. Eles estão em sequência de quando escrevi, que já faz lá por uns 5 anos de escrita desses textos, demonstrando etapas de minha vida em formas de escrita dramática, simp...