chuva,
água gélida pelo corpo
ardendo as feridas expostasum por um,
os pontos soltam
um por um,
corpos caem ao chãoa tempestade vem ai
se segure
sangue,
a agonia arranca a pele
unhas por todo o rosto
joelho raladotrovão sem som
teclas quebradas
cordas estouradas
o batuque do tambor
a batida do coraçãosilêncio
na rua,
nenhuma pessoa
na mente,
vozes por toda a parteSILÊNCIO!
mas ninguém está falandoFALEM ALGO!
já não há mais nada a dizerme tire daqui
me tire de mimvento,
me leve para longe
para um farol,
para algum lugar segurome segure
ventre,
da mãe que foi abrigo,
agora tem espinhosme proteja, me cure
vente,
até não conseguir mais
quebre minhas asas
me arraste pelo chão
mas me deixe levantar
para por fim, eu conseguir voardeixe eu me salvar.
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Aquilo que vem de dentro
PoetryConjunto de sentimentos que vem de dentro do peito e se transformam em palavras. Eles estão em sequência de quando escrevi, que já faz lá por uns 5 anos de escrita desses textos, demonstrando etapas de minha vida em formas de escrita dramática, simp...