Rude

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Releva os erros, carai

Madara

Preciso dos mínimos detalhes. Quero que você descreva a real situação da vila. — Hashirama diz.

— Eu já entendi. — cruzo os braços levemente contrariado.

— Madara, você tem que ganhar a confiança deles. — disse sério. — Qualquer mal entendido, pode resultar em um acontecimento muito maior.

— Não garanto nada.

— Eu confio em você e sei que fará um bom trabalho.Sei que ainda resta um pouco de responsabilidade em você. — reviro os olhos impaciente com toda aquela ladainha.

Pare de me amolar, Hashirama. — saio o deixando sozinho.

Aquela missão não era minha. Ter que passar por toda aquela situação estava me deixando puto para um caralho. Eu não me arrependo do que fiz, nem faço questão do perdão de ninguém. Tenho consciência do que fiz e faço, e total convicção para conviver tranquilamente com aquilo, por mais doloroso que seja para os outros. Aquela vila não foi a primeira nem a última na qual eu derramei sangue, embora fosse uma das mais brutais. Eles deveriam aceitar e para com toda aquela conversa chata.

E para quebrar de vez meu humor, Hashirama teve a brilhante ideia de enviar o Tobirama junto comigo, se eu não matar alguém hoje será um milagre.

•••

Chegamos na vila, e não demorou até eu sentir um olhar me fuzilar de longe. Aquela garota realmente me odiava, e comigo não era diferente, eu também não gostava nenhum pouco dela. Ela é irritante pra caralho.

— Eu irei olhar o estado da vila, e você fica de guarda. — Tobirama diz arrancando um olhar raivoso da minha parte.

— Acha que vou receber ordens suas? — ele me olhou de canto.

— Eu também não queria estar aqui com você, então vamos fazer isso rápido. — disse se afastando.

Bastardo do caralho — penso.

Mahina continuava a me olhar segurando aquela maldita Katana. Lembro me bem do estrago que ela fez em mim. Quebro a distância que tinha entre nós vendo ela ajeitar a postura.

— O que tem nessa Katana? — pergunto.

— É uma Katana comum. — respondeu mal humorada como sempre.

— Não. Ela foi batizada com alguma coisa. — insisto.

— É, ela tem... — fez uma pausa pensativa. — Um veneno que, quando eu perfuro alguém, atacam diretamente as células de defesa. — disse soando convencida. — Por que façam curativos, não se curam facilmente, e em outros casos, pode ocorrer uma paralisia nos músculos. — explicou.

Nada daquilo me surpreendeu, era muito comum ter espadas daquele padrão, não entendi porque tanto achismo com algo tão supérfluo.

A carranca se forma novamente em seu rosto, e então percebo que talvez ela esteja arrependida por falar tão normalmente comigo.

Francamente, que chatice.

— Quem forjou?

— Eu mesma. — ergo as sobrancelhas surpresos.

𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐑𝐄𝐃, 𝗠𝗮𝗱𝗮𝗿𝗮 𝗨𝗰𝗵𝗶𝗵𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora