𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐑𝐄𝐃, 𝗠𝗮𝗱𝗮𝗿𝗮 𝗨𝗰𝗵𝗶𝗵𝗮

Sagaz

Narração

Madara recebeu a notícia que não o agradou nenhum pouco. Tobirama teve a ideia de trazer a delegacia de polícia para o distrito e responsabilidade dos Uchihas, argumentando que essa era uma prova de confiança, mas obviamente aquela história não o convenceu.
Madara acreditava que não passava de uma estratégia de deixá-los, longe dos problemas mais sério da vila e mantê-los no controle. Obviamente ele não iria aceitar, embora Hashirama tivesse dado a desculpa de que a ideia foi dele mesmo, Madara não se sentiu convencido, portanto iria conversar pessoalmente com Hokage.

Madara bebeu o restante de saquê que havia no copo, completamente contrariado. Ele era o atual conselheiro de Hashirama, além de claro, tê-lo ajudado a criar a vila, embora o senju fosse o Hokage,  não deveria ter tomado tal atitude sem antes de consultá-lo.

— Madara-Sama? — Akada o chama. — Estou atrapalhando?

— O que foi?

— Você sabe onde a Mahina está? Faz alguns dias que eu não a vejo.

— Não sei. — Madara não tirou os olhos da carta.

— O senhor não deveria procurá-la? — ela sugere. — Afinal, o senhor quem a convidou, sim?

— Eu não sou babá dela, Akada. Ela é grandinha o suficiente para se cuidar sozinha. — Akada sorriu e ele finalmente a encarou. — O que é engraçado?

— Faz muito tempo que estou aqui, e é a primeira vez que o senhor traz alguém para morar aqui.

— Temporariamente.

— Sim... ainda sim, é surpreendente.

— Não tem nada de surpreendente nisso, fui apenas generoso. — ele argumenta.

— Madara, a quem está tentando enganar? Eu sou velha, mas não estou doida.

— O que?

— Você sente algo por ela não é? — Madara relaxou o corpo na cadeira respirando fundo.

— Sinto muito tesão nela.

— Sim, mas sei que não é apenas isso.

— Você não sabe de nada. — ele se levantou. — Volte a fazer suas tarefas.

— Você está vivo Madara! — Madara franziu a testa. — Eu estou com você desde o começo, sei o quanto sofreu, mas as coisas mudaram.

— É mesmo? — Madara abre o pergaminho. — Onde pretende chegar?

— Eu sei que se culpa pela morte de Izuna, e sei que se culpa por ter ido contra sua a ideia de seu irmão, mas você deveria deixar isso para trás.

Madara não responde. Era óbvio que ele ainda pensava em seu irmão, mas não gostava de falar sobre. Ele ainda sentia raiva.

— Se fechar e se auto punir, não vai trazê-lo de volta. — ela sorriu. — Você precisa exprerimentar coisas novas.

— Já chega desse assunto! — Madara avisa.

— Uma última coisa... eu não conheço muito bem aquela garota, mas sei que ela poderia ser uma boa companheira para você. Apenas faça o que é certo. — ela saiu em seguida.