chapter thirteen

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Eram pra ser dois capítulos separado, mas o wattpad não querida de jeito nenhum publicar o treze mas estava publicando o quatorze

???????

Enfim, desculpem a demora.







Eu queria tanto beijar ela, tanto poder senti- la mais perto, seu toque suave... Como eu queria, mas não podia, eu não me perdoaria se fizesse Perrie se sentir uma qualquer, por esse motivo e somente ele eu não a beijei ontem a noite, e me deitei com raiva por isso, mas por sorte Perrie pareceu não se importar nada com aquilo, o que só afirmava para mim que ela era apenas um boa amiga e somente.

Antes de dormir ela me deu um beijo no rosto, como fez pela manhã e se virou para o outro lado, nesse momento meu coração deu pulinhos dentro do peito e eu fui dormir com um sorriso bobo, como uma adolescente que deu o primeiro beijo. Que bobagem. Eu só podia estar enlouquecendo, esse nem se quer foi o motivo de termos vindo pra cá, e não podia se tornar o mais novo motivo do meu tormento. Não é possível que sou tão azarada assim, é?

- Bom dia. - Perrie disse animada saindo do banheiro.

Eu estava sentada na cama com as pernas esticadas e as costas apoiadas na cabeceira, pensativa desde a hora que acordei e não a vi do meu lado, esse me pareceu um ótimo momento para pensar melhor sobre os meus sentimentos, e as coisas que estavam acontecendo comigo. Não era possível, não é algo que eu aceite. É atração ou eu estou me apaixonando por ela? As perguntas são muitas, e como eu posso responde- las se nem eu me entendo assim tão bem?

Até uma semana atrás eu não parava de pensar na Adellyn, mas não com amor, isso eu já não posso afirmar, mas com o pensamentos de questionamento, de querer saber aonde exatamente eu tinha errado com ela para ser trocada, com a sensação de ser insuficiente, mas amor? Isso eu já não podia afirmar que sentia, afinal, eu nem sei mais o que eu sinto por ela. É raiva? Rancor? Eu ainda gosto? Eu não sei!

E Perrie, bom, ela tem sido o meu sorriso nesses últimos dias, a melhor companhia que tive em meses, e toda a raiva e angústia que eu sentia já não se fazem mais presentes, a Adelyn não é mais o centro do meu universo, e eu acho que estou começando a gostar dela. Sabe aquele friozinho na barriga, admiração pela sua força, o prazer da companhia? Tenho tido isso com ela e muita, muita vontade de beijar sua boca.

- Bom dia, aonde minha namorada vai assim tão linda? - brinquei.

Ela estava encantadora, como em todas as manhãs, com jeans e uma blusa de alça, o cabelo preso num coque e um colar fino com um pequeno pingente coração para dar um chame a mais. Devagar, creio eu que por causa da queda, ela andou até a cama e se sentou.

- Vou aprender a fazer torta de maçã, afinal, sua mãe disse que eu tenho que saber fazer sua torta favorita. - respondeu com animação. - Adelyn se gabou que sabe, e ela vai estar lá em baixo também. Afinal, qual é a dela?

- Não sei, mas queria saber também. - encostei a cabeça na cabeceira e suspirei olhando para a janela. - Parece que ela se incomoda quando estamos perto.

- Ela te quer de volta. - Perrie disse e eu neguei incrédula, voltando a olhar para ela. - Estou falando sério. Ela parece enciumada.

- Pois que fique, Perrie. Eu sofri e ela não se importou. Ela esfregou Maggie na cara de todos, ela quase destruiu a amizade dos nossos pais e eu levei a culpa por estar sofrendo por me sentir insuficiente. - disse com raiva. - Eu não ligo para o ciúme dela. Vir aqui com você foi a melhor coisa que eu fiz afinal, nos ajudamos de muitas formas e continuamos fazendo isso, mas não tem nada a ver com a Adelyn. - o choro estava entalado em minha garganta, mas era de raiva. Ela não tinha o direito de sentir isso ou qualquer outra coisa em relação a mim depois do que me fez.

dangerous woman • concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora