dangerous woman • concluída

chapter twenty seven

Oi gente! Tudo bom? Então, já publiquei Secret love song, vão lá dar uma olhadinha!!!

E essa daqui já está quase no fim. Programei ela para ser curtinha mesmo, diferente das outras, enfim, espero que gostem desse capítulo.

Jade Thirlwall

— Sua chamada está sendo encaminha... — encerrei a chamada impaciente, e coloquei o celular no bolso da calça.

Eu já perdi as contas de quantas vezes eu liguei para Perrie, de quantos recados já deixei, de quantas vezes eu toquei o interfone do seu prédio, pedi mentalmente para que ela me atendesse, para que quisesse me ouvir, mas todas as minhas tentativas foram em vão, Perrie estava decidida a não me ouvir, e eu a entendia.

Eu entrei na vida dela da noite para o dia, eu fui atrás dela e pedi para tentar, eu disse que não iria magoa- la e foi exatamente isso o que eu fiz. A dor que eu senti quando Adellyn me deixou foi muito diferente dessa, por Adellyn era necessidade, enquanto por Perrie é medo, medo de perder uma mulher incrível e a chance de ter algo incrível, do bem que ela me fazia e do quanto o sentimento em peito crescia a cada dia.

Perrie é perfeita pra mim.

— Ei. — me assustei quando meu irmão bateu na janela, com sua voz abafada e a expressão de curiosidade em seu rosto.

Abaixei o vidro. Já imagino o que ele queira me perguntar.

— Perrie não me atende, liguei várias vezes e ela não me atende. — disse. — O que você fez? — cruzou os braços.

— Não foi o que eu fiz, foi o que Adellyn fez. — abri a porta do carro e Seth deu passos para trás. Ele não tirava os olhos de mim. — Ela me beijou, contou mentiras pra Perrie... Você sabe, ela é insegura com ela, por causa do que ela fazia.

— Como se ela não fosse digna. — Seth disse baixo, com um semblante triste.

— Isso. — concordei.

— Se você quiser eu conheço um pessoal que pode dar um jeito da Adellyn. — Seth disse calmamente, enfiando as mãos no bolso do moletom.

Eu dei risada caminhando ao seu lado. Ele era o único que me fazia rir em momentos como esses.

— Acho que não precisamos de tanto. — agarrei o braço do meu irmão e deitei a cabeça em seu ombro. — Perder ela seria como perder a minha chance de ser feliz no amor. Perrie em pouco tempo me ensinou tanto... Estou sentindo tanto a falta dela.

— Nós vamos dar um jeito, ou esqueceu que tem o melhor irmão do mundo? — Seth beijou minha cabeça. 

Entramos abraçados e quietos. Seth estava estranho, tão pensativo quanto eu, mas a minha aflição não deixou que eu o questionasse, e num ato egoísta, ou não, só a minha dor parecia  importar.

A casa não estava tão cheia, e eu agradeci. Odiava aqueles jantares de negócios que meu pai teimava em dar e eu só ia pela comida. Os convidados era uns chatos, na maioria das vezes homens de meia idade que acabavam bêbados e fazendo piadas sem graça, envergonhando suas mulheres ou as ignorando por completo.

Ao invés disso os amigos do meu pai - a família de Adellyn -, estava em casa, todos muito felizes, sem o clima estranho que havia ficado desde o nosso termino. Mas a diferença, é que agora eu não tinha Perrie ao meu lado, não para exibi- la como meu troféu de superação, isso não, mas como a mulher perfeita que ela era, com um brilho único, a mulher que aos poucos ocupava mais e mais o meu coração.

Como eu queria correr para sua casa e bater naquela maldita porta até que eu fosse atendida.

— Meu docinho. — mamãe me puxou para um abraço. — Você está linda, tão linda. — se afastou. Ela sorria grande, alisou meu rosto e em seguida lançou o mesmo olhar amoroso para Seth.