chapter thirty four

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Infelizmente esse é o último capítulo da fanfic. Como eu já tinha dito eu criei ela para ser uma história mais curtinha, é um plot mais tranquilo.
Eu espero que vocês gostem, e ainda teremos o epílogo.

Caso não queiram me abandonar haha, eu tenho duas histórias em andamento, uma é same old love (Demi Lovato + Selena Gomez) me arrisquei fazer algo diferente, e a outra é the bride best friend que é Jerrie mesmo.

E mais histórias que ainda virão por aí, pois como vocês sabem, minha imaginação não me da paz.

Jade Thirlwall


A casa estava quieta, o único som que dava um pouco mais de vida ao ambiente eram os roncos de Seth, que estava dormindo com Sammy na sala. Depois de pedirem pizza, e sorvete, os dois arrastaram o sofá e colocaram colchões no chão, cobertas e travesseiros, colocaram num desenho animado e dez minutos depois meu irmão estava roncando como um trator, e ao seu lado Samuel soltava alguns puns enquanto seu corpinho espalhado estava quase todo em cima do Seth.

Uma cena adorável.

No quarto de Sammy, Leigh- Anne já estava dormindo, o dia foi cansativo para ela, a viagem a ansiedade de ver Perrie e Samuel, ela estava tão nervosa quanto eu, e era totalmente compreensível já que as duas estiveram juntas em tantos momentos importantes na vida uma da outra. Leigh- Anne estava até pensando em se mudar para cá, e ela não é a única.

Terminei de secar o último prato e coloquei sobre o balcão, deixei o pano que usei ao lado dele. Perrie estava no banho enquanto eu me ofereci para limpar a bagunça junto com Judie, para só então continuar a nossa conversa e dar um rumo final para a nossa história. Não vou mentir e dizer que estou tranquila, por que tudo isso me dá muito medo.

Perrie está feliz aqui com sua família, com uma vida tranquila, como há muito tempo ela quer, para poder esquecer o passado e tudo o que sofreu, Judie e Ryan estão fazendo o possível para isso, e eles são ótimas pessoas. Pelo que eu pude conhecer e observar durante o jantar, eles estão unidos, me lembraram até minha família, e eu não posso tirar isso dela, seria egoísmo demais da minha parte.

— Perrie. — chamei caminhando pelo corredor escuro, a pouca luz que vinha era da porta aberta do quarto de Perrie.

Entrei devagar e pude ver ela de costas para mim, ainda nua, secando seu corpo. Eu engolei em seco sentindo um calor percorrer meu corpo, desejo e tudo aquilo que se acumulou na sua ausência. Perrie me olhou e sorriu de lado, o cabelo estava úmido, alguns fios grudavam em seu pescoço e isso a deixou ainda mais sexy, mas esse não era o momento, nós tínhamos que conversar sobre nós.

— Você não vai se vestir? — me virei para fechar a porta.

— Você quer que eu me vista? — seu tom era provocador, ela estava falando suavemente, baixo e eu pude ouvir seus passos até mim.

— Eu achei que iríamos conversar primeiro. — fechei os olhos quando senti seu toque, Perrie colocou meu cabelo sobre os ombros e começou a beijar meu pescoço me arrepiando por inteiro.

— Eu amo você... — ela sussurrou no meu ouvido, ignorando tudo o que eu falei. — eu quero que fique.

Me virei para Perrie e mais uma vez tive o vislumbre perfeito do seu corpo nu. Eu não conseguiria mais resistir aquilo. Agarrei Perrie pela cintura e a puxei para mim, beijei ela desejo, saudade, lentamente sem pressa. Com nossos passos atrapalhados caminhamos até a cama e Perrie se deitou. Antes de me deitar com ela tirei minha roupa, e ela acompanhava cada movimento meu.

Suas mãos deslizavam pelo meu corpo e ela gemia baixo, contida, enquanto eu beijava seu pescoço e massageava sua intimidade, sentindo Perrie estremecer em minhas mãos. Eu aumentava e diminuía a velocidade dos meus dedos, deslizando- os com facilidade para dentro dela vez ou outra, vendo ela arquear o quadril e morder os lábios para não gemer tão alto.

— Ah como eu senti sua falta, Jeed. — ela gemeu.

— Também senti a sua amor. — mordisquei seu lábio, Perrie jogou a cabeça para trás e mordeu os lábios para conter seu gemido, enquanto eu aumentava sem parar os movimentos.

— Ainda não. — ela segurou meu pulso com força, ofegante, abrindo os olhos para encarar. Num movimento rápido Perrie invertou as posições, ficando por cima de mim, começando a rebolar devagar friccionando nossas intimidades.

Minhas mãos em sua cintura ajudavam com os movimentos. Nós tentávamos gemer o baixo que pudéssemos, mas era quase incontrolável. A saudade, o desejo, tudo aquilo parecia tão intenso. Nossos corpos suados, colado um ao outro, o cheiro maravilhosa de Perrie, o cheiro que eu não via a hora de sentir novamente.

Me senti na cama com ela ainda sobre mim e agarrei seus cabelos, puxei para trás e comecei a beijar seu pescoço, ela arfou, gemeu baixo, e suas unhas arranham de leve minhas costas. Perrie ergueu a cabeça novamente e olhou nos meus olhos, abrindo um pequeno sorriso quando acariciei seu rosto.

— Fica comigo. — pediu baixo. — Não vai embora, por favor. — pediu mais uma vez, fechou seus olhos e encostou a testa suada na minha.

Apenas assenti e a beijei. Eu não estava pensando muito bem, com certeza não. As circunstâncias do momento não me deixam raciocinar bem, mas eu tenho certeza que não quero deixa- la aqui, que não quero ficar longe da Perrie. Eu amo essa mulher de um jeito que nunca amei ninguém, nem mesmo Adelyn ganhou meu coração do jeito que Perrie ganhou.

Mas apenas de não parar para pensar em sua pergunta, eu não precisava. Não queria perder ela, e não iria pedir para ela afastar Samuel da família. Para amar Perrie eu tenho que amar Samuel, querer seu o bem tanto quanto quero o dela, e o melhor para ele é ficar, então eu fico com eles. O menino com seu jeito tímido, doce, havia me conquistado, assim como sua mãe. Samuel e Perrie já faziam parte de mim, da minha vida e eu quero uma família com eles.

Por esse motivo não tem muito o que pensar, eu fico com ela, eu me caso com ela, eu me mudo para Southampton, eu procuro outro emprego, eu faço tudo para não perder ela de novo.

— Fala, pra mim. — disse ainda de olhos fechados, baixo, quase sussurrando.

— Eu amo você. Eu não vou te deixar mais. — concordei.  — É muito cedo para te pedir em casamento? — perguntei depois de alguns minutos em silêncio, ouvindo apenas o som das nossas respirações, agora suaves, lentas.

— Pessoas se casam em bem menos tempo. — respondeu com um sorriso, abriu os olhos. 

Assim como ela eu sorri, não consegui me conter. Uma felicidade imensa tomou conta de mim, e eu queria gritar para o mundo que eu vou me casar com a mulher da minha vida, a mulher que me fez ver como é o amor de verdade, e que ele não faz mal, ele não é egoísta, maldoso e nem faz a gente sofrer. Perrie me fez amar da maneira correta, e eu a quero ao meu lado, como minha esposa, amiga, mãe dos meus filhos. Eu simplesmente a quero.

— Então valor lá. — tentei conter meu sorriso mas não consegui, minhas bochechas doíam. Ao olhar nos olhos de Perrie eu via ternura, amor, carinho, felicidade. Assim como eu, Perrie parecia transbordar. — Perrie Louise Edwards, você aceita se casar comigo, ser mãe dos meus filhos e permitir que crie Samuel ao seu lado?

Uma lágrima escorreu pelo rosto de Perrie e ela sorriu sem mostrar os dentes. Acariciei seu rosto sem tirar meus olhos dos dela. Perrie balançou a cabeça afirmando devagar, fazendo alguns fios do cabelo caírem em seu rosto.

— Caso, é óbvio que eu caso com você. — me beijou rapidamente. — Não precisava nem perguntar pra saber que eu quero envelhecer do seu lado.

Sorrimos abertamente.

— Só me promete que da próxima vez que brigarmos você vai me ouvir. — pedi.

— Eu nunca mais vou deixar você escapar Jade, por que eu nunca mais vou ter a sorte de encontrar um amor como o seu. — me beijou mais uma vez. — Você nunca mais vai se livrar de mim. — disse divertida. — Afinal, eu vou ser a futura senhora Edwards - Thirlwall.

— Pra sempre. — sussurrei.

— Sempre.







FIM.

dangerous woman • concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora