Hoje falei com a minha irmã e ela me perguntou como eu estava me saindo. Não contei a verdade, senão ela iria vir até a mansão para bater no meu chefe. Menti, disse que estava tudo bem, mas na verdade a cada dia às coisas só pioravam.
Entrei no do mesmo e o acordei.
"Senhor?" – murmurei olhando por debaixo do lençol. "O senhor precisa de um pouco de luz do sol".
Abri as cortinas e deixei o lugar iluminado.
"Mortos não precisam de sol". – ele disse debaixo do cobertor.
"Não diga isso senhor, o dia está lindo. Por quê não vai andar a cavalo, ou treinar um pouco. Sair, espairecer".
"Porque não para de me encher o saco, hã? Todo dia você vem me importunar, me dizer o que fazer. Eu é quem deve dizer o que você tem que ser feito por aqui. Agora prepara o meu banho e meu café, depois some da minha frente!" – ele diz levantando da cama e indo ao banheiro.
...
Eu gosto da vista que a mansão me dá. Da pra ver a cidade, e outros locais. Enquanto dobrava as roupas, ouvi algo quebrar, saí correndo para ver o que tinha acontecido, e quase infartei quando vi a trilha de sangue até o close. Senhor Hiddleston estava com uma das mãos sobre o corte que tinha no pescoço. Estava no chão e mais pálido que papel em branco.
"O que aconteceu?!!" – disse indo até ele vendo o que eu poderia fazer. "Pelo amor de Deus, alguém me ajuda?!!!"
Os olhos dele iam fechando a cada vez que respirava. Até ele se render ao sono profundo. Foi muito rápido, e eu nunca estive tão assustada em toda minha vida. Tentei estancar o sangue enquanto a ambulância não chegava, e era mais difícil do que eu pensava. Já tentou fazer alguma coisa nervosa? Nossa, eu quase morri junto com ele.
Depois que a ambulância chegou, eu pude relaxar melhor, e tentei me acalmar.
...
Odeio hospitais, eles tem um ar carregado, e toda hora tem alguém chegando entre a vida e a morte. Mas como o senhor Hiddleston é milionário, o hospital onde ele estava era particular e calmo. Não tinha quase ninguém, e eu fui tratada muito bem.
Estava sentada na sala a frente esperando o médico me chamar. Ele iria receber bolsas de sangue, por ele perdeu muito horas atrás. Nunca estive tão preocupada. Por fim, um enfermeiro saiu da sala e veio até mim.
"Vai ficar tudo bem com ele, mas você pode me dizer o que aconteceu?"
"Eu não sei. Estávamos em casa, eu ouvi um barulho e eu fui ver que tinha acontecido. Ele estava no chão sangrando".
Ele parou para analisar.
"Tudo bem, espere o médico dar autorização para você entrar".
Aí se foi mais uma hora. Quando finalmente pude entrar, me senti tão aliviada. Ele estava dormindo, com um curativo enorme no lugar do corte e ainda estava recebendo sangue.
"Provavelmente ele só irá acordar mais tarde por conta da medicação que recebeu". – disse a outra enfermeira. "Você é da família?"
"Não eu... Trabalho para ele".
"Oh! É a primeira vez que ele vem acompanhado. Você pode me dizer onde está a família dele?"
"Bom, até onde eu sei, ele e a família não se dão muito bem".
"Ah, é de se imaginar. Você acredita que ele já vem aqui a pelo menos seis anos? Todas as vezes por tentativa de suicídio. Todo mundo conhece ele, por favor tome conta de Tom, ele é um homem muito sozinho. E uma hora ele vai conseguir o que tanto quer. Eu desejo que ele não volte mais, que viva bem".
"Tudo bem".
Toda a raiva que eu já tive dele foi embora em um único segundo.
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Blank Space [Tom Hiddleston × You]
Fanfic(Essa história contém erros ortográficos constantes, e gatilhos). Tom leva uma vida reclusa em uma mansão distante da cidade. Isabella chama s/n para substituí-la nos trabalhos do patrão, cansada de ser tratada com falta de respeito e ignorância ela...