Cap 5: Quarto 1

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O cômodo parecia ser menor do que o anterior e não havia nada ali exceto por três cadeiras e uma pequena vela acesa no meio do quarto. Porém o que mais me intrigou era que apesar de serem três cadeiras apenas uma delas formava uma sombra iluminada pela vela.

Logo atrás uma outra porta, com o número 2 gravado na madeira, se encontrava. Caminhei em direção a mesma, porém a cada passo que dava aporta parecia cada vez mais e mais distante. Um som que parecia ser de algum animal vinha atrás de mim,e recusei a olhar, temendo que fosse a mesma criatura de antes.

Corria cada vez mais rápido enquanto uma escuridão crescia ao meu redor, não conseguia mais ver a  porta ou nem se quer as cadeiras e a luz da vela. Quando me dei conta já estava tudo escuro, porém não era como uma escuridão qualquer como quando você apaga as luzes do seu quarto e vai dormir naquele completo breu.

Era algo totalmente diferente e de alguma forma eu sabia que não estava sozinho naquele lugar. O som que antes me perseguia havia parado e era como  se algo me observasse de longo em meio às trevas.

Continuei andando e mais para frente pude ver o número dois marcado em amarelo. quando toquei na maçaneta ela quase me queimou de tão quente como estava, então enrolei minha mão na manga da jaqueta e girei a pequena bola. Mas para piorar a porta não se abria, ela estava trancada e eu precisava achar um jeito de abri-lá, o que significava que eu teria que olhar para trás.

Por sorte parecia que o número marcado emitia uma pequena luz, fraca, mas visível o bastante para eu notar uma silhueta de uma cômoda a alguns centímetros de distância.

Não sabia quanto tempo havia se passado ou o quão demoraria para eu conseguir escapar daquele lugar então uma imagem do Naruto veio a minha mente e lembrei que ele tinha me contado sobre sua experiência naquele lugar.

O primeiro quarto era exatamente como ele havia descrito, se não estiver enganado a chave se encontra presa com uma fita em baixo da cômoda, mas há um problema:

Existem duas chaves iguais e eu preciso saber qual delas é a certa, caso eu pegue a chave errada, bom, não quero nem imaginar o que irá acontecer.

Conforme me lembrava ele disse que a chave correta possuía a forma de uma cabeça de cabrito com os olhos brilhantes amarelos enquanto a outra possuía os olhos vermelhos. Ao me abaixar pude ver as duas chaves e peguei a que possuía a mesma cor do número gravado na porta.

Coloquei a chave na fechadura torcendo para que o loiro estivesse certo. Ao escutar o clic da tranca se destravando suspirei aliviado, girei a maçaneta empurrando a madeira pesada aos poucos, imediatamente um cheiro forte de carne podre atingiu minhas narinas causando um forte enjoo...


A CASA SEM FIM -  BASEADO EM UMA LENDA URBANA ( Sasunaru ) ( Concluída )Onde histórias criam vida. Descubra agora