el amor es una buena razón para el fracaso

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Punto de vista de Jin

Observava o homem de estatura alta que estava a minha frente, enquanto o mesmo discava algum número em meu celular.

O rapaz era forte, me parecia ter músculos grandes, tinha os cabelos bem penteados para trás e os olhos pequenos, que me pareciam cansados enquanto esperava a chamada ser atendida.

- Mãe, já estou indo, terminei o trabalho - ele diz rápido para logo depois finalizar a chamada.

O homem volta a discar mais algum número, olhando brevemente para mim com um sorriso, ele espera a chamada ser aceita, mas dessa vez ele se vira no banquinho, ficando de costas para mim. A chamada deve ser importante, e isso me interessa.

- Aqui é o inspetor Kim. Sei que é tarde, mas quero dizer que, se a inteligência e o serviço secreto forem cuidar disso por interesses pessoais e diplomáticos - ele falava bravo, me fazendo ficar atento a suas palavras baixas - não vou ser o seu homem de palha enquanto esses gorilas entram lá à força.

Hum, ele realmente não gostou da invasão, e também não deve ter gostado do exposed feito por Lalisa.

O inspetor continua a falar - então eu me vejo na obrigação de demitir-me. Passar bem.

Ele termina de dizer enquanto se virava de volta para ficar de frente para mim, o que me fez parar de olha-lo e fingir estar prestando atenção em meu café e não mais em sua conversa.

- Obrigado - fala ele me devolvendo o celular.

- De nada - pego o aparelho de sua mão o deixando sobre o balcão dali.

Ao fundo do bar, uma televisão transmitia o noticiário, e o mesmo anunciava e dava informações sobre o assalto.

"O número de reféns é desconhecido" alguma apresentadora informava enquanto a imagem do inspetor ao meu lado passava enquanto discutia ou conversava com um outro homem de cabelos loiros.

"A única informação que temos é que Jennie Kim, filha do primeiro ministro..."

Paro de assistir e ouvir o que a televisão anunciava para poder me voltar para o inspetor - o senhor está... - não termino minha fala, pois apontava para a tv atrás de nós.

Quando o inspetor olha para a televisão, a sua imagem passava enquanto falava pelo telefone, parecendo nervoso e preocupado.

- O senhor está... - volto a dizer ainda me fazendo de desentendido e surpreso. O homem apenas acena em concordância parecendo ao mesmo tempo triste e nervoso.

Se o título disso tudo é atraco, deveria se mudar para sequestro. Pois todos vão se lembrar dos dias do cerco ao banco nacional de Seul, porque simplesmente não tem como se esquecer disso.

Sobre, as ruas do centro, ao redor do banco bloqueadas. A televisão transmitindo ao vivo, 24 horas por dia. A polícia que queimou seus manuais pois ficou sem saber como enfrentar a presepada daqueles canalhas imprimindo o próprio dinheiro e roubando o de alguns que não o mereciam.

Mas, na verdade, têm muito mais do que poucas pessoas possam se recordar, coisas que mudaram muitas outras coisas, mudaram jogadas, estratégias... a ponto de não saberem identificar quem eram os bandidos... e quem eram os mocinhos.

Vejo o homem ao meu lado começar a se mexer agitado no banquinho enquanto tomava seu descafeinado rapidamente - quando negociam com eles, vocês dão o que eles pedem? - pergunto me fingindo de interessado - ou só tentam ganhar tempo? - alternava meu olhar entre o homem e a sua imagem na tv - bom, não precisa responder - falo assim que vejo o mesmo terminar sua bebida.

El Atraco - jenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora