el primer contacto

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Punto de vista Jennie

- Então, Jennie, seu pai me disse que está cursando economia - Joey fala tentando puxar assunto novamente.

Já estávamos dentro do Banco Nacional de Seul, mais especificamente na área onde ficam os trabalhadores que mexem com o dinheiro e com o cuidado para a fabricação do mesmo. Meu pai não estava com a gente, ele estava na sala do cara que comanda o banco, acho que ele tinha uma reunião com um cara, ou algo assim, e agora eu estou sozinha com o Joey e suas falhas tentativas de se socializar comigo.

- Sim, estou sim - é só o que respondo, não tem mais o que dizer, eu não quero ter o que dizer.

- Legal, e você pretende trabalhar aonde? - ele pergunta enquanto caminhávamos pelo grande salão.

Na verdade isso nem parece ser um banco, parece mais é um museu com sua grande estrutura moderna e com várias máquinas e cédulas diferentes, que ficam expostas para quem quiser olhar.

- Não sei ainda, mas talvez eu ajude meu pai, não sei - respondo a ele sem nem um pingo de interesse no assunto.

- Hum... - é tudo o que ele diz, e em minha cabeça eu estou pensando "por favor, fique em silêncio, por favor, fique em silêncio" - e sua mãe como ela está? - ele faz a mesma pergunta pela quarta ou quinta vez só hoje. "Meu Deus, por favor me tire daqui" eu penso, mas tudo o que eu falo é.

- Ela está ótima - falo num sorriso falso - Joey - eu digo antes do mesmo começar a falar novamente - pode me trazer um café com açúcar, por favor? - eu pergunto a ele.

- Ah, claro, volto num minuto - ele diz sorrindo e finalmente saindo de perto de mim.

Eu fico um bom tempo olhando aquele monte de dinheiro sendo impresso e cortado, sendo comandado por uns dez funcionários e por várias máquinas, e, meu Deus, que trabalho mais chato deve ser esse, nem um tipo de emoção, somente auxiliando máquinas que já tem um comando próprio. Sinceramente, eu não consigo pensar em algo mais monótono para se fazer do que isso.

Meus pensamentos vão e voltam e eu somente saio deles quando eu ouço uma gritaria ao meu lado, quando eu olho para a direção de onde a gritaria vinha eu vejo Joey com um copo de café nas mãos e outro copo no chão juntamente com um computador. O café molha todo o computador e eu não sei se o pobre do aparelho irá sobreviver depois desse banho.

- Presta atenção por onde anda - Joey diz para uma menina, suponho que o computador seja dela.

- O quê? Presta atenção você, olha o que você fez com o meu computador, se ele não ligar, eu te mato - a menina diz ao Joey.

Ela era bem alta, mais alta do que o Joey, mas se bem que o Joey era quase do meu tamanho, enfim, a menina era alta, sua pele era branca, seus cabelos eram de um preto bem escuro o que fazia um contraste perfeito com a sua pele. Seu corpo era cheio de curvas extravagantes e eu me sinto até meio mal por pensar isso de uma menina, no chutômetro eu falo que ela deve ter apenas uns 17 ou 18 anos, ela aparenta ser jovem. 

- Olha o jeito que você fala comigo garota, a culpa foi sua e eu não estou nem aí pra esse seu projeto de computador - Joey diz fazendo a menina o olhar com uma cara de poucos amigos. 

Resolvo ir até lá, porque do jeito que Joey está falando com ela, essa discussão não vai terminar nunca e vai acabar trazendo os seguranças para  cá, que somente tinham eu, a menina e o Joey no cômodo.

- Escuta aqui seu-

- Oi, o que está acontecendo aqui? - eu pergunto interrompendo a fala da menina. 

A olhando de perto pude perceber que seus olhos eram de um castanho claro, seus olhos eram lindos, pude notar que seu rosto era definido e seus lábio eram carnudos, o rosto dessa menina era um espetáculo, mas eu não posso pensar muito nisso.

El Atraco - jenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora