Capitulo 14

1.1K 116 74
                                    

Bakugou

Bip bip, bip

Acho que vou considerar a ideia de colocar uma música de desperator, não aguento mais esse toque. Desliguei a merda do despertador e me deitei olhando para o teto.

Vou finalmente ver o meio a meio depois de 2 dias, espera, porque eu estou pensado nele? Vai logo tomar banho Bakugou.

Me levantei indo para a casa de banho, tomei um banho, lavei os dentes e voltei para o quarto. Vesti o uniforme como sempre, peguei na mochila e desci para a cozinha.

-Hoje nem precisei gritar, imprecionante. -disse minha mãe com um tom ironico.

-Haha que piada -disse com um falso riso. Me sentei na mesa e comi uma torrada.- Adeus mãe, já acabei de comer.

-Adeus, boa escola. -me levantei e fui em direção á porta, saindo de casa. Coloquei meus fones como sempre e fui andando com calma até a escola.

Como sempre, fui para aquele banco ouvir minha musica enquanto não dava a hora da aula. Ainda tinha uns 15 minutos para ter um pouco de paz, antes daqueles retardados encherem meu saco e me irritarem.

Quando deu 8:30 me levantei e fui andando para a sala. Já estava todo o mundo lá menos uma pessoa, Todoroki.
Estranhei pois ele sempre chega a horas. Fui até minha mesa e me sentei esperando o professor Aizawa chegar. Ás 8:36 o professor chegou e nada do meio a meio ainda, será que aconteceu algo?

Ás 8:42 ouvimos alguém bater na porta, deve ser ele.

-Pode entrar -disse o professor.

-Desculpe pelo atraso -assim que ele abriu a porta arregalei um pouco os olhos, ele estava com umas marcas na cara, nas mãos e no pouco dos pulsos que apareciam. Quando ele veio até ao seu lugar, veio meio cambaliando. Ele está mesmo vivo? Porque não parece.

-Que porra aconteceu? Porque chegou atrasado e mais importante, que marcas todas são essas? -perguntei assim que ele se sentou. Percebi que meu tom estava uma mistura de preocupação e raiva.

-Eu juro que te conto quando estivermos no dormitório -ele disse com uma voz fraca e de dor.

Depois de poucos minutos de aula ele acabou por adormecer, não deve ter dormido nada bem com aqueles machucados todos. Nem quero imaginar como deve estar seu corpo por baixo da roupa. Oque sera que aconteceu para ele ficar assim? Se eu souber quem fez isso, essa pessoa vai sofrer muito.

No fim da aula
Tenho que o acordar. Me levanto, vou até a sua mesa e me baixo á sua altura.

-Meio a meio acorda, a aula já acabou. -disse abanando o seu braço e mexendo no seu cabelo.

-Já? Eu dormi a aula toda? -perguntou ele levantando sua cabeça dos braços.

-Sim dormiste. -disse voltando a me por de pé, normal.

-Depois podes me passar as coisas? -perguntou, finalmente olhando em meus olhos.

-Sim, tanto faz. -desviei o olhar de leve. -Vamos almoçar?

-Podemos levar a comida para o quarto e comer lá?

-Não sei se podemos mas foda-se, nós fazemos na mesma. -disse e vi ele dar um pequeno sorrisinho, o primeiro de hoje.

Nos levantamos e fomos juntos até o refeitório. Pegamos nossa comida rápido e fomos para o meu dormitório, acho que ninguém nem nos viu. Eu vi que ele tropeçou e quase deixou tudo cair mas conseguio segurar tudo.

-Anda mais devagar, você está cambaleando, ainda deixa a comida cair. -avisei segurando seu braço de leve por reflexo.

Quando chegamos ao quarto, deixamos nossas mochilas na entrada e fomos para a cama.

-Então, vai me contar o que aconteceu? -perguntei depois de nos ajeitarmos na cama, ficando de frente um para o outro.

-Primeiro vamos comer, continuar a ver Bungou Stray Dogs de onde paramos no outro dia e depois eu conto.

-Tsk, ok -me virei para a televisão e coloquei Bungou Stray Dogs no episódio 2 da segunda temporada que foi onde paramos da última vez.

Quando acabamos de comer estávamos no episódio 6 da segunda temporada.
Olhei para ele na esperança que ele começasse a falar.

-Não me olha assim, eu vou contar ok. Eu fui para casa do meu pai este fim de semana e tive que treinar mas os treinos do meu pai estão mais para tortura que treino. Se eu não conseguir fazer algo ele me bate e me obrigada a fazer ate conseguir, mesmo que eu precise ficar o dia todo lá. Já não basta os treino toda a vez que eu faço ou digo algo errado ele me bate e grita comigo. É assim desde que eu sou criança, sofri muitos traumas e esta queimadura na minha cara é por culpa dele.

Ouvi tudo me controlando para não surtar se não seria pior. Estavam umas lagrimas escorrendo por suas bochechas. Cheguei perto e o puxei para um abraço.

-Ba-Bakugou? -ele ficou chocado com minha ação, pois não sou uma pessoa de muito contato físico.

-Não digas nada, vamos apenas ficar assim um tempo. -seu corpo relaxou quando disse isto e ele se ajeitou um pouco em meu colo, encostando sua cabeça em meu ombro e envolvendo seus braços na minha cintura.

Ficamos assim pelos menos uns 10 minutos sem dizer nada, em um silêncio confortável apenas ouvindo nossos corações baterem rápido.

-Que horas são? Ainda temos aulas hoje. -ele perguntou apertando um pouco mais minha cintura.

-S-São 14:20, nossa aula é ás 14:30, melhor não nos demorarmos. -disse vendo as horas em meu celular.

-Mhm...Bakugou? -disse se afstando um pouco e olhando para mim.

-Que foi?

-Posso te beijar? -corei no mesmo instante em que ele disse isso.

-N-Não perguntes, apenas faz.

Ele se sentou direito saindo do meu colo mas ainda com suas mãos em minha cintura. Me puxou para seu colo e me beijou, levei umas das minhas mãos ao seu pescoço e a outra ao seu cabelo. Ele pediu passagem com a língua e sem nem pensar eu cedi. Era um beijo carinhoso mas ao mesmo tempo com um dejeso muito forte. Nos separamos pela falta de ar mas ele continuou destribuindo beijinhos pelo meu rosto e pescoço.

-Meio a meio, t-temos de ir. -disse com dificuldade.

-Que chato, tá bom.

Nos levantamos, pegamos em nossas mochilas e fomos andando para a sala de aula.

☆◇☆◇☆◇☆◇☆◇☆◇☆◇☆◇☆◇
Desculpem pela demora, não me matem ✋🏼👁👄👁✋🏼 Tenho tido muitos testes.

Espero que tenham gostado, sayonara.

Impossible Love ☆Todobaku☆Onde histórias criam vida. Descubra agora