15 | meu garoto

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Tate foi embora pela manhã, ainda mostraria seu irmão a ela, mas não estava tão animado quanto da primeira vez, não sabia se Alex agiria numa boa até lá, agora que conhecia os segredos da casa e havia presenciado um dos piores demônios de lá

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Tate foi embora pela manhã, ainda mostraria seu irmão a ela, mas não estava tão animado quanto da primeira vez, não sabia se Alex agiria numa boa até lá, agora que conhecia os segredos da casa e havia presenciado um dos piores demônios de lá.

A garota não o viu saindo, e não foi isso que a acordou. O que a despertou foi a queimação infernal no ombro, como se tivessem lhe tocado com ferro quente. Ela se sentou agoniada com a dor e arrancou a blusa com pressa correndo para o banheiro, encarou ofegante o reflexo, confusa via a gaze cheia de sangue. Ela franziu a testa tentando lembrar se tinha batido o ombro em algum lugar ou coisa do tipo, não devia ter tanto sangue assim! Ainda mais tão escuro...

Tirou o resto do pijama entrando no chuveiro para tomar um banho quente, mordeu o lábio com força para conter o gemido de dor da mordida que descia pela sua coluna e seu peito como se algo estivesse se espalhando, agulhas entrando cada ponto sensível que ela tinha em seu corpo.

Não havia nenhuma melhora com o banho e ela saiu assim que sua mãe bateu a porta, a apressando querendo usar o banheiro. Ao se encarar no espelho, se enrolando com a toalha ela arregalou os olhos apavorada. Seus olhos estavam completamente vermelhos, diversas veias finas nos seus olhos haviam se rompido e algumas veias em seu ombro se destacavam com a tonalidade preta, como uma infecção.

Alex começou a entrar em pânico depressa, se encarando no espelho com o coração acelerado, o que estava acontecendo!?

Se assustou com a batida forte na porta, havia se esquecido da sua mãe do lado de fora, mas quando tornou a olhar no espelho, não havia nada de errado com ela. Boquiaberta e sentindo que seu coração sairia pela boca ela se aproximou do espelho tocando seu ombro desnudo e sem um arranhão sequer, seus olhos também não tinham nenhuma vermelhidão ou olheira. Ela estava ótima, na verdade.

Saiu do banheiro depressa e de cabeça baixa, a senhora Trevor estava atrasada para o trabalho então não fez perguntas.

Alex foi para seu quarto com a mão no ombro, sem entender como estava curada.

Tinha que falar com Tate sobre isso imediatamente!

Alex correu para a casa do garoto enquanto ele saia da mesma para irem juntos para a escola, ela estava divida entre êxtase e pura confusão. Estava completamente sem feridas, até mesmo os hematomas da sua costela haviam desaparecido.

Agarrou o pulso de Tate o puxando para baixo para que pudesse falar no ouvido dele, com os olhos fixos na casa do loiro, por trás de seu ombro.

— Eu estou curada, Tate, completamente curada — ela disse, Tate franziu a testa confuso, a olhando como se agora ele tivesse perdido a cabeça. Ela jogou a bolsa no chão e arregaçou a gola da sua camiseta expondo por completo o ombro, Tate encarou sua pele sem qualquer vestígio de que tenha sido ferida, completamente incrédulo. Ele olhou por cima do ombro para sua casa como se fosse questionar o que aquilo queria dizer. Já foi ferido muitas vezes, mas jamais suas feridas foram curadas. O que estavam tramando?

HELL BOY, Tate LangdonOnde histórias criam vida. Descubra agora