09 | amor

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Como Alex havia previsto, sua mãe logo fixou o olhar em Tate como uma águia, pronta para atacar, mas ao menos o garoto podia ficar lá sem ser escondido, e aos poucos, graças a assistência delas, sua aparência melhorava

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Como Alex havia previsto, sua mãe logo fixou o olhar em Tate como uma águia, pronta para atacar, mas ao menos o garoto podia ficar lá sem ser escondido, e aos poucos, graças a assistência delas, sua aparência melhorava.

A senhora Trevor gostava de o empanturrar de comida e o deixava dormir no seu sofá com frequência, sem saber que no meio da noite ele se levantava e para ir se deitar com a sua filha. Não importava se ficariam juntos por apenas mais uma hora, eles matavam o tempo conversando à toa sobre seu dia e o quanto estavam animados para o dia seguinte ou apenas aproveitam a companhia um do outro em silêncios que não incomodavam.

Se passou um mês e, infelizmente, com Tate em sua casa quase diariamente, acabaram atraindo também a mãe do rapaz, Constance, e seu amante, Larry Harvey, um homem recluso e que as encarava tanto a ponto de ser nojento.

Noventa por cento das coisas que Constance falava eram passiva-agressivas. Sempre comentando a falta de um homem na casa ou o jeito que Alex se portava. Uma menina tão bonita, vestindo-se quase como um garoto? Não deixe suas inseguranças mais óbvias, querida! E ela ria. Vendo que ninguém a acompanhava e ainda era fuzilada pelo olhar penetrante de filho, ela se controlava — era quase inevitável para ela ser desagradável. Talvez fosse a casa, ou talvez ela só fosse uma vadia mesmo, Tate nunca tinha certeza.

Ele e Alex continuavam na amizade, mesmo que constantemente sempre parecessem a ponto de se beijar, os abraços demorados e cheios de tensão, os beijos no rosto de despedida, muitas vezes mais demorados do que o necessário. A senhora Trevor não cansava de se admirar com que adoração o garoto olhava para sua filha quando ela falava alguma coisa que gostava ou simplesmente se distraía ao lavar a louça enquanto ele secava.

Parecia um bom rapaz. Ela também estava começando a acreditar nisso.

Adelaide vinha com menos frequência, preferindo ainda acompanhar a mãe em quem tanto se inspirava, apesar de a própria dizer continuamente o quanto ela era feia e deformada em comparação a Alex e como deveria se aproximar da garota para ser útil uma vez na vida.

Com sua inocência e doçura, vivia dando flores mortas para a garota, e apesar da amizade estranha e inconsistente entre elas, Alex gostava da companhia da menor. Tate sorria admirando a interação das duas sempre que possível, era primordial para ele que tratassem sua irmã mais nova bem, e Alex além de cuidar dele, claramente se importava também com Adelaide.

Cada vez mais ele se via mais envolvido com a garota, chegava a ser irritante o quanto pensava nela durante o dia, mesmo que ela estivesse ao seu lado.

Ás vezes se sentia culpado em como ele pensava nela quando estava sozinho em sua casa. Mas sabia que não iria parar.

Se tocava com frequência agora, a masturbação esvaziava sua mente dos pensamentos intrusos além de ser o auge do prazer. Ele estava viciado e cada vez mais tentado em dividir seus pensamentos com ela. Será que ela aceitaria ir até o fim? Tate sacudia a cabeça na intenção de afastar essa vontade, mas estava ficando cada vez mais difícil.

HELL BOY, Tate LangdonOnde histórias criam vida. Descubra agora