19 | sua vadia!

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As escadas do sótão subiram, fechando-se logo atrás de Alex, ela procurou não entrar em pânico e se abaixou tentando descer elas de novo

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As escadas do sótão subiram, fechando-se logo atrás de Alex, ela procurou não entrar em pânico e se abaixou tentando descer elas de novo. Foi uma tentativa inútil.

Ok, ela estava ficando com medo.

Alex engoliu em seco quando ouviu um barulho às suas costas. O piso rangeu, e ela realmente não estava pronta para olhar para trás, no entanto não resistiu. Estava escuro naquele lugar apesar de ser dia do lado de fora.

Ela respirou fundo e se sentou no chão olhando ao redor, não queria ser pega de surpresa, sem Tate em casa, ninguém a ajudaria mesmo que ela gritasse. Colocou as mãos no chão empoeirado, para controlar a tremedeira.

No silêncio absoluto, veio a bola vermelha rolando em sua direção, lentamente. Parou antes que chegasse a sua mão e ela se aliviou precipitadamente.

— Beau? — chamou cerrando os olhos. Houve barulho de corrente sendo arrastada no chão de madeira, que rangeu de novo.

Tate entrou sem que Constance sequer o notasse, um não ouviu os passos um do outro, e era melhor mesmo que Tate não encontrasse Constance agora, sequer hesitaria em mata-la também.

Ele subiu as escadas devagar, a cara fechada e com respingos de sangue. Constance recebeu uma ligação do escritório de Larry, no momento que Tate entrou no banheiro. Ele tirou a roupa preta manchada de sangue e foi direto para a banheira, enchendo-a com água fria.

O loiro afundou na mesma, prendendo a respiração, agora ele podia acordar.

Tate arregalou os olhos e se sentou de uma vez, para se livrar da sensação de afogamento.

Ele olhou ao redor, assustado com a respiração ofegante, a água estava muito fria e ele logo pulou para fora da banheira. Não entendeu como havia chegado ali, se analisou e então a água da banheira, levemente manchada de vermelho, mais rosa.

Não tinha ideia do que aconteceu, tinha flashes vagos que não lhe mostravam nada, ele apenas tinha a sensação que acordou de um sonho muito louco. Seu corpo tremia e ele estava arrepiado de cabeça aos pés, era frio, era adrenalina.

Ele sentiu um aperto no peito e falta de ar, tudo começou a girar, e Tate se encolheu no chão frio em meio o ataque de pânico.

Alex pegou a bola e a jogou de volta, ouviu uma respiração afetada, tinha certeza que era Beau.

Os barulhos de corrente aumentaram, mas ela não raciocinou de onde exatamente eles vinham. Pareciam vir de todos os lados.

— Beau, pode aparecer — ela fala, engatinhando na direção das sombras onde jogou a bola. Um grunhido animalesco veio do escuro. Um arrepio involuntário subiu por sua espinha. — Está tudo bem — ela diz, tanto para si tanto quanto para o irmão de Tate.

Sem mais nem menos, um rosto saí das sombras, deformado e babando, sua cabeça levanta e baixa, como se ele estivesse em dúvida de se mostrar mesmo.

Alex não consegue conter a surpresa e arregala os olhos por um momento. Não estava preparada, e tenta se recompor depressa.

HELL BOY, Tate LangdonOnde histórias criam vida. Descubra agora