08 | garotos são diferentes

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Alex despertou aos poucos sentindo a respiração pesada de Tate na sua nuca, lhe causando arrepios loucos por todo o corpo

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Alex despertou aos poucos sentindo a respiração pesada de Tate na sua nuca, lhe causando arrepios loucos por todo o corpo. Ela arregalou os olhos, tentando entender como acabou sendo a parte pequena da conchinha.

Não pôde conter o sorriso, o peito dele era tão confortável e quente. A mão direita dele, a abraçando, segurava o pulso esquerdo dela num aperto firme. Ele claramente dormia ainda um sono pesado. Ela respirou fundo, realmente não queria afastá-lo. Se ajeitou trazendo o quadril mais para perto do dele. Pensou que fosse mito os rapazes já acordarem... excitados.

Ela segurou a risada e virou a cara afundando-a contra o travesseiro, sentindo uma tensão no seu colo. Tentou afastar o quadril dele de novo, mas Tate, sonolento, soltou o pulso dela, prendendo agora sua cintura, a puxando para si novamente, fungando o cabelo dela. Agora o contato era inevitável! Ela estava presa, Tate tinha um aperto firme. Ela apertou o travesseiro nervosa, sem saber como sair dali sem acordar o loiro que tinha a respiração e regular no ouvido dela.

Isso a deixaria louca!

Alex tentou girar no abraço de ferro dele, Tate franziu a testa, irritado inconscientemente com a agitação e a fuga de seu travesseiro, puxou-a bruscamente para cima de seu colo, os fantasmas se divertiam lhe tirando seu cobertor muitas vezes, ele não queria que lhe tirassem... O que é isso?

Tate abriu os olhos, confuso. Estava deitado de barriga para cima e Alex ocupava parte de seu peito, encolhida como se precisasse de proteção. Tate precisou de um momento para processar tudo, como havia parado ali e a sua situação em áreas sensíveis. Ele engoliu em seco, arregalando os olhos. Não queria que Alex visse isso.

Quer dizer ... queria. Mas não agora.

Notando que Tate acabara acordando por causa da sua agitação, Alex se apressou em fingir que estava dormindo, se ajeitando mais no ombro de Tate e respirando fundo, fazendo-se de relaxada, mas temendo que ele notasse sua tensão.

Tate precisava sair dali o mais rápido possível, mas não queria acordar Alex, o cheiro dela era tão bom. De sorvete de creme e castanhas. Estava dividido entre o conforto de estar ali e a necessidade de esconder a ereção dela, não queria assustá-la.

Ele então tomou coragem e a abraçou, rolando para o lado para que ela fosse para o colchão sem se agitar, livrando seu braço, e rolou para longe dela, depressa. Temendo que não fosse esconder bem a expressão, Alex girou para ficar de costas para Tate, completamente tensa que mesmo que por poucos segundos, ele ficou por cima dela, ela apertou o travesseiro com o pensamento quase obcecado de querer que tivesse durado mais.

Se controle! Ela se censurou, ontem mesmo sua mãe lhe disse que tudo o que ele queria era transar com ela e por um momento ela desejou isso.

Mas o que ele faria depois?

Tate não a usaria... Usaria?

Ela afundou o rosto no travesseiro, frustrada, parecendo estar tendo um sono agitado, chutando estressada as cobertas e descobrindo seu ombro até sua cintura.

HELL BOY, Tate LangdonOnde histórias criam vida. Descubra agora