Ao som do piano capitulo 22 - Cartas na mesa
Senti meu coração sair pela boca quando o vi sorrir, e se levantar caminhando em minha direção com os olhos cheios de lágrimas. Eu começo a chorar também, Yoongi se aproxima e toca em meu rosto, parecia encantado seu olhar era brilhante.
— Meu Deus! Você é mais linda do que imaginei, nem em meus sonhos. — Eu não consegui dizer nada, a nao ser me atirar em seus braços e o beijar, com toda a vontade do mundo.
— Nossa! Como eu, te amo. — Sorri vendo ele olhar, para cada detalhe do meu rosto como se estivesse em uma espécie, de hipnose.
— Meu mundo cinza, ficou colorido agora graças a você.
(...)
— Vovó eu posso ligar, para meu papai?
— Ágata vai assistir desenho e não me amole, esqueça do seu pai. — Ela dizia mexendo no celular, Ágata estava no sofá com um pijama na cor amarela com rosa, os cabelos estavam penteados para trás, recém banhada.
— Mas é, que eu estou com saudade do meu papai, da minha mamãe, também.
— Sua mãe morreu Ágata, aquela mulher que está com seu pai, jamais poderá tomar o lugar dela.
— Mas mamãe me contou, que ela é minha nova mamãe, que mora na terra e que devo ama-la, assim como eu amo meu papai.
— Como sua mãe, conversou com você sobre isso Ágata? — Ela parou de mexer no celular, olhando para a pequena. — Aprendeu a mentir agora menina?
— Não, meu papai disse que mentir é feio. Mas minha mamãe, me contou isso no sonho, toda noite ela me visita, e me leva pra brincar em um parque feio de nuvens cor de amarelo e rosa, lá a gente se diverte muito, e ela sempre diz que me ama mas que um dia, vai ter que dizer adeus pra sempre pra mim.
— Huh. — Sua avó suspira, voltando a mexer no celular. — Se levanta, nós vamos ter que fazer algumas compras. — Ela se levanta, e pega a chave de seu carro.
— Deixa eu falar com o papai no caminho?
— Não. Vamos logo, ou que ficar aqui sozinha?
— Não vovó, eu não quero ficar sozinha aqui, tenho medo, não gosto dessa casa desde que cheguei demora pra eu dormir, na casa do meu papai não é assim.
— É por que você não está acostumada ainda, vem eu vou te comprar refrigerante. — Ela abriu a porta para Ágata, passar.
— Não posso, a senhora sabia, que refrigerante faz muito mau a saúde? Tem uma quantidade de açúcar muito grande, que pode causar sérias doenças como diabetes, não sei como é essa doença mas minha professora falou, e papai nunca deixou eu tomar. — Dizia ela caminhando até o carro, que sua avó abriu a porta.
— Você está comigo agora, vai comer o que eu quiser. — Ela fechou a porta, e foi até o banco do motorista onde ligou o carro e dirigiu, sem saber se estava sendo seguida.
(...)
Após fazer em a compra no mercado elas voltaram para casa, a avó de Agata estaciona o carro em frente à casa, e sai com a menina abrindo o porta malas com as compras, até que as duas se assustam quando um carro preto freia, bem em cima delas as assustando.
Dois deles saíram, usando máscara e capuz preto, e miraram a arma em direção de Ágata.
— Que isso, estao loucos?
— Sai, nós queremos a menina. — A avó de Ágata, a puxou para perto para não deixarem eles a pegar.
— Não. — O outro arrancou Ágata dos braços dela com força, enquanto a menina gritava, a rua estava deserta naquela hora.
— Não grita, se não eu vou atirar. — Ameaçou o outro, enquanto ouvia Agata chamar pelo pai chorando entraram no carro, e fugiram com ela. — Queremos dinheiro, ligarei em breve para fazermos um acordo.
(...)
O casal estava em casa, Sol deitada sobre o peitoral de Yoongi enquanto assistiam a uma seria e ela se levantou rápido.
— Ei, o que foi meu amor? — Perguntou Yoongi, tirando os cabelos dela da frente do rosto.
— Uma pontada do peito... — Não demorou muito, para a campahia tocar freneticamente, os dois desceram, e quando Sol abriu a porta deu de cara com avó de Ágata que estava chorando.
— O quê faz aqui, cadê minha filha? — Yoongi perguntou sério.
— Yoongi levaram ela, sequestraram Ágata. — Yoongi ficou furioso, e Sol deu passagem, para ela entrar.
— Irresponsável. É isso que você é, veio tirar minha filha de mim pra fazer o inferno, e agora vem aqui dizer, que ela foi sequestrada?
— Eu não pude fazer nada, apontaram a arma em nossa direção, pedindo a Ágata. — Ela levantou a manga da blusa de linho. — Olha veja as marcas, me bateram, estao pedindo um dinheiro que eu não tenho.
— Isso tudo é, culpa sua. — Sol segura a mão de Yoongi, que estava enfurecido.
— Amor precisamos manter a calma agora, ver se irão ligar.
— Eu também, preciso confessar uma coisa. — A avó de Ágata começa. — Só consegui a guarda da minha neta por que tenho um caso com o juiz. — Yoongi passou a maos, sobre os cabelos castanhos escuros. — E sobre minha filha, a culpa foi minha dela está morta.
Yoongi franziu o cenho, e Sol olhou assustada para avó de Ágata.
— O quê está, querendo dizer?
— Eu pensei que só você iria, naquele dia, havia pedido pra ela ficar, tinha sabotado só freios do carro para que você sofresse o acidente sozinho, não imaginava que minha filha estaria lá, com você.
Yoongi entrou em shock.
— Você passou anos, me culpando pela morte dela...
— Era pra você ter ido, no lugar dela.
— Esses anos todos, eu achando que fui mesmo culpado pela morte dela sendo que você, armou tudo. — Ele esbravejou indo em direção à ela.
Ele iria bater.
— Não, não Yoongi para por favor, não faça uma barbaridade dessa. — Pediu Sol o segurando.
NOTA: LEVARAM NOSSA NENEM! E ESSA REVELACAO?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ao som do piano - Em Breve Revisão
Fiksi PenggemarApós sofrer um acidente grave com sua esposa, e sua filha que estava ainda na barriga, Yoongi teve que escolher entre sua mulher, ou o pequeno ser. Optando assim, pela vida de sua filha e ainda tentar acostumar-se com a cegueira, Min Yoongi sempre...