A Nova vida de Sam

Voltou! - 12 - Roupa Inapropriada para ocasião

[NVS] Capitulo 12 - Roupa Inapropriada para ocasião

Eu estava andando na rua da onde Iris tinha me informado onde morava, minha mochila não estava pesada, nossa, como tinha carros na rua dela, eu me sentia bem a vontade com as minhas roupas, eu só ia ficar dentro da casa da Iris e ficaríamos conversando, então eu estava com uma calça tactel vermelha e preta, minha blusa com manga raglã, branca e vermelha e um moletom vermelho e cinza, se eu pudesse e tivesse coragem teria vindo de chinelo com meia, haha, que brega, né? Mas era bem confortável, peguei meu celular mandando uma mensagem para Iris, dizendo que eu já estava chegando. Olhei os números da casa e cheguei de frente para uma casa bonita, cheia de fechaduras no portão, será que eu grito? Ou tem campainha? Antes que eu fizesse qualquer uma das duas coisas vejo Iris abrindo sua porta, ela esta simplesmente… linda, acho que sou uma amiga coruja, ela esta com uma saia rodada rosa, uma regata preta com uma jaqueta de couro e uma meia preta, com maquiagem, ah legal, a gente ia sair e eu não devo ter prestado atenção! Como você é burra, Sammy! Poxa, eu esqueci, o que será que a gente ia fazer hoje? Será que combinamos de sair com os meninos?

Coloquei a unha do dedão da mão na boca, tentando pensar, enquanto Iris toda sorridente abria o portão. Eu trouxe até a maleta que ela tinha me dado para poder aprender a fazer os desenhos nas unhas, será que dormir na casa das pessoas era assim? Tinha que vir arrumada? Quando Iris abriu o portão ela me abraçou sorrindo.

- Sam! - Ela me abraça forte e me puxa me levando pela lateral da casa - Vamos, vamos, preciso te mostrar uma coisa que eu fiz! - Eu segui ela que segurava no meu braço, a casa estava tão quieta, pelo o que eu me lembro a Iris mora só com a mãe e a irmã tagarela, talvez a irmã dela não esteja, por isso a casa esta tão quieta, seguro minha risada, olho para o lado e vejo uma piscina, eu queria ter uma piscina em casa. - Foi difícil achar minha casa?

- N-não, eu pedi para o motorista me ajudar, ele parou na rua de cima. - Eu apontei para trás, como se mostrasse que tinha sido por ali, eu ainda estou me perguntando porque ela está tão arrumada? Caramba, o que era que tinha pra fazer… Iris me fez entrar em uma porta de vidro, era tão bonito o lugar que até me senti feia, será que ela ficava arrumada dentro de casa por isso?

O local estava escuro, mas quando entrei acenderam as luzes, soltaram confetes, e saiu um monte de gente de lugares escondidos gritando:

- Surpresa!

Acho que tive uma parada cardíaca com o susto, coloquei as mãos na boca, meus olhos enchem de lágrimas e Iris me estende lencinhos, o que me faz pensar que talvez ela seja rica por ser filha de algum empresário de lenços de papel, sei lá. Olho ao redor e tem gente até que eu não conheço, vejo Skye, Mayara, com um garoto que está atrás dela, conversando com outro garoto do lado, mas não consigo ver direito, vejo as amigas dela, Alex também está, ele está afastado da mesa, Iris me leva até perto da mesa e começam a cantar a música de Parabéns, a decoração era tão bonita, de azul e rosa, tinha uma torre de cupcakes! Ah, que lindo, nossa será que tinha mais gente escondidos na festa? Porque tinha muita coisa, doces, salgados, fiquei com água na boca, será que vou poder roubar um pouco pra comer antes de cortar o bolo? Dizem que dá azar, a música de parabéns termina e ouço outro som tocando, um pop animado, algumas pessoas estão dançando, olho ao redor e não vejo mais Iris, era por isso que ela estava tão arrumada então, e eu estou parecendo uma mendiga, é uma lição, vai saber quem está esperando do outro lado de uma porta de vidro.

- Parabéns atrasado, Sammy! - Mayara se joga nos meus braços, me abraçando firme. - Aqui, este é um presente meu e do Matheus, espero que você goste! - Ela me mostra a mão dela, que está dando a mão para um garoto, dou um sorriso para ela e olho para o menino, acabo arregalando os olhos, é o Matheus, meu amigo, ex amigo, melhor amigo, sei lá. Mas ele parece que não me reconhece e apenas dá um sorriso.