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Eu estou na porta da delegacia, acabei de pegar as chaves da casa a onde aconteceu o último crime.

Eu pego meu carro e vou até a casa, e logo atrás Victor vem com o carro dele.

Destranco a casa e vejo que não mexeram em nada.

Está tudo como o assassino deixou, com o sangue seco no chão e algumas coisas quebradas.

- Bom, por onde começamos? - Victor fala colocando a mãos na cintura.

- procure pistas.

Eu falo e logo eu e ele adentramos os cômodos da casa, nos separando um do outro.

Entro em um dos quartos que parece ser da vítima, uma mulher de 27 anos.

Percebo que suas roupas estão ali, eu coloco minhas luvas e logo procuro algo mas peças, mas não acho nada.

Então logo no canto do quarto tem uma janela quebrada, mas eu não ligo muito, oque mais me chama atenção é a pequena cômoda ao lado da cama, perto da janela.

Eu chego mais perto e vejo uma foto da vítima.

Ótimo, temos uma pista!

Apesar de não ter muito significativo aquela foto, mas será útil talvez em algum momento.

Pego minha pinça e pego a foto, colocando-a em um saquinho.

Analiso alguns estantes as fotos, mas não encontro nada que possa ajudar na busca.

Guardo a pista em minha mochila, e logo eu olho pela janela quebrada.

Que dá a visão de Brooklyn, totalmente destruída, com vários carros de polícia parado na frente da casa que estamos,
Fumaças fogo tacados pelos cidadãos da cidade, em protesto por aqueles morreram.

Brooklyn está um caos.

Saio do meu pensamento com Victor me chamando.

- Babi? - a voz confusa dele me chama.

- sim? - eu me viro para ele.

- achei pistas! Venha comigo.

Ele logo sai do quarto e eu o sigo.

Então ele me leva até a cozinha, onde está um armário com um papel em cima.

Eu olho o papel sem encostar, e vejo que é um laudo médico, que alguém havia inscrevido.

- acha que pode ter sido Helena? - Victor pergunta.

- acho que sim, já que antes dela morrer ela era médica.

- mas a questão é, quem escreveu? - ele pergunta me fazendo logo olhar o laudo vendo que o local onde fica o nome do paciente, está rasgado.

Ele me olha confuso, então eu pego o laudo com a pinça e faço o mesmo com o da foto.

- já chega por hoje, temos que pensar no que fazer com essas pistas. - eu digo.

- pistas? - ele me olha.

- eu encontrei uma foto da vítima. - eu digo por fim.

Trancamos a casa e logo dermos de cara com os carros das policiais.

Victor logo fez um sinal para que desligassem a sirene, já que estávamos fazendo as buscas com cautela e discretamente.

Entramos nos nossos carros e logo fomos até a delegacia, entramos na sala onde trabalhamos e começamos a pensar nas pistas.

- não acha que a Helena pode ter feito algo com o assassino? Por isso a matou? - Victor questiona.

- tem razão, mas não vamos tirar conclusões precipitadas, precisamos de mais pistas.

Ficamos o resto da tarde ali, quebrando a cabeça, passamos horas tentando pensar oque fazer com as pistas, mas não tivemos nenhuma ideia.

Então retornamos as nossas casas, Victor pediu para que eu ficasse com as pistas, oque eu agradeci, já que quem é a detetive sou eu.

Chego em casa e logo encontro minha mãe na cozinha.

Ela é a única que eu moro, já que meu pai faleceu a alguns anos.

- oi mãe. - eu deposito um beijo em sua bochecha.

- oi querida, como foi o trabalho? - ela pergunta indo até a cozinha preparar o jantar.

- estressante. - eu subo as escadas, vou direto para o meu escritório, pego a pista do laudo médico e a foto, e prego com algumas tachinhas coloridas no meu quadro de detetive.

São as minhas primeiras pistas do caso, e será muito útil.

Fecho meu escritório e vou para o meu quarto, tomo um banho e volto para o meu escritório.

Quando eu chego no corredor onde o mesmo se encontra, eu percebo que a porta está aberta, me aproximo devagar e vejo minha mãe, ela quase nunca entra em meu escritório, ela diz que não quer se envolver nos meus negócios, mas percebo que ela está encarando demais as pistas.

- mãe? - eu me aproximo e ela logo se vira.

- ah, oi filha. - ela sorri.

- oque está fazendo aqui? - eu a olho confusa.

- eu pensei que você estava aqui, vim te chamar pra jantar. - ela acaricia meus cabelos.

- percebi que estava olhando para o meu mural de pistas. - eu digo me sentado na cadeira fitando o mural.

- eu achei a moça bonita, fico pensando como a filha dela deve estar. - ela pensa por uns segundos depois né encara. - filha você tem que tomar cuidado com esse seu trabalho.

- mãe, já conversamos sobre isso.

Minha mãe nunca gostou que eu fosse detetive, ela diz que eu corro risco de vida por trabalhar com tanto crimes.

Ela tem medo de me perder, já que eu sou a única que sobrou da família dela.

Depois que meu pai morreu, ela passou a ser mais protetora comigo.

- tudo bem, venha comer. - ela sorri e sai.

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Foto da pista.

ℭ𝔯𝔦𝔪𝔦𝔫𝔞𝔩 𝔠𝔞𝔰𝔢Onde histórias criam vida. Descubra agora