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De tarde, naquele mesmo dia eu e Victor já estávamos investigando novamente a casa.

Victor havia me perguntado sobre o nome da pessoa que estava no papel que encontramos.

E não havia nome, estava rasgado.

- Babizinha, olha oque eu achei. - ele se aproxima com um pen drive em sua mão.

- onde isso estava. - eu pego o pen drive.

- no quarto da vítima, na gaveta onde tinha brinquedos da filha dela.

- não deveria ter tocado isso com as mãos. - eu digo colocando o pen drive no saquinho e guardando na minha mochila.

- por que?

- poderia ter alguma digital de outra pessoa. - eu digo e vou até a porta da saída e ele me acompanha.

Ele me olha confuso, já que tínhamos praticamente acabado de começar a procurar as pistas.

- vamos analisar oque tem nesse pen drive, depois voltamos para procurar mais. - eu digo e ele assenti.

Seguimos o caminho até a delegacia, não falamos com ninguém, apenas entramos até nossa sala.

Victor colocou o pen drive no notebook, e as imagens passaram.

Era a vítima com sua filha, brincando dentro de casa.

A câmera estava apoiada em algum lugar.

A criança estava sentada no tapetinho brincando com seus brinquedos.

Enquanto a mãe assistia com um sorriso largo.

Mas oque mais me chamou atenção, foi o envelope que estava em cima da mesa, no mesmo lugar onde achamos.

A vítima foi até o envelope e o retirou, mostrando o laudo em suas mãos.

A garotinha logo percebe que estava sendo gravada, e larga seus brinquedos e pega a câmera, ela caminha até sua mãe que ainda segurava o papel.

- oque é isso mamãe? - ela perguntou enquanto gravava sua mãe.

- é um documento de uma paciente da mamãe, não pode mexer nisso tá bom amor? - ela diz olhando para a filha que só balançou a câmera em sinal de positivo.

Não dava pra ver nada que estava no papel, só dava pra vê que era o mesmo papel que e Victor achamos.

- mamãe de quem é esse papel? - ela pergunta ainda gravando a mãe.

- esse papel é da....

A cena foi cortada, como se alguém tivesse pegado a parte onde diz de quem é o laudo e separado do pen drive.

Logo depois mostrou a cena onde a vítima se sentou no chão e brincou com a filha.

E o vídeo acabou.

- oque acha disso? - Victor perguntou.

- eu acho que o laudo que a vítima providenciou, é do suposto assassino.

Victor logo me olha tentando criar alguma teoria.

- a cena em que revela o dono do laudo foi roubada.

Victor finaliza.

~🔍~

Se passaram uma semana dês do dia do pen drive.

Aquela foi a nossa última pista, não achamos nada depois daquilo.

Durante essa uma semana, não ocorreu mais nenhum caso de assassinato, a cidade estava calma.

Minha mãe chegou hoje a tarde, e no momento está preparando janta enquanto eu estou no meu escritório tentando entender tudo que achei até agora.

- venha jantar querida. - minha mãe entrou no meu escritório.

- já vou indo mãe.

- oh, isso é novo, não estava aqui quando eu partir. - ela diz se referindo ao pen drive.

- ah, isso é uma das novas pistas, mas não há nada de interessante, preciso analisar outras coisas. - eu digo e guardo o pen drive.

Eu e ela seguimos para a cozinha, colocamos nossa comida, e nos sentamos na mesa.

- Você precisa dormir direito, está com olheiras. - minha mãe me olha preocupada.

- está tudo bem mãe, eu estou bem, não precisa se preocupar. - eu digo e logo bebo o suco de maçã que minha mãe preparou.

- seu trabalho está te cansando querida, precisa de uns dias para se cuidar. - minha mãe ainda me olha preocupada, só que dessa vez, está com a expressão de alívio.

- depois mãe, primeiro eu preciso desvendar tudo que está acontecendo, depois eu penso nisso ok? Eu prometo. - eu digo.

ℭ𝔯𝔦𝔪𝔦𝔫𝔞𝔩 𝔠𝔞𝔰𝔢Onde histórias criam vida. Descubra agora