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- Você teve alguma ideia sobre as pistas? - Victor diz chegando na nossa sala..

- não. - eu digo pegando minha mochila. - vamos.

Pegamos nossos carros e fomos atrás de mais pistas.

- onde está o outros policiais? - eu pergunto.

- eu pedi pra que não visse conosco, já que vários carros de polícia em um lugar só é muito chamativo. - ele destrancar a porta da casa.

Não falei nada, apenas entramos no local, que estava do mesmo jeito que deixamos.

Procuramos por mais pistas mas não achamos nada que nos ajudasse.

- quando nós saímos daqui, que tal um jantar, ein, ein, ein. - Victor me cutuca com o cotovelo.

Eu reviro os olhos.

Quando ele ia dizer algo o celular dele toca.

- depois conversamos gatinha. - ele pisca e atende o celular colocando no viva-voz.

- Policial Victor Augusto ao seu dispor, oque deseja? - ele diz enquanto encara a chamada.

- Sr.Augusto? Sou eu Bianca. - a whistleblower diz.

- ah, sim, algo aconteceu Bianca? - Victor pergunta.

- sim, a filha da mulher do caso que o senhor está tratando, foi encontrada morta no local onde deixaram quando a mãe morreu. - Ela fala meio assustada. - a delegacia está um bagunça com esse novo ocorrido.

- ok, tente acalmar todos, onde está Carolina? - Victor faz feição de preocupado.

- está tentando segurar os policiais. - ela fala com voz de desespero.

Victor olha pra mim então eu digo.

"vamos lá, temos que investigar isso melhor".

- mande Carolina ir até o orfanato que eu e a detetive estamos chegando lá, e mande mais três viaturas com ela. - Victor diz, a mulher assente e logo desliga.

Rapidamente nós trancamos a casa e fomos até o orfanato, quando chegamos lá os policiais já estavam de frente ao local.

- quando que isso ocorreu? - Victor pergunta.

- há cerca de 20 minutos, não sabemos quem há matou, o assassino não deixou rastros. - A Policial loira diz, provavelmente essa deve ser a tal "Carolina".

- vamos entrar. - eu digo firme, causando olhares de todos, até mesmo de Victor, que só assentiu.

- cerquem o local, não deixe que ninguém entre no orfanato, e garantam que não há mais nenhum criança aqui dentro. - Victor fala antes de andar.

Victor entra na minha frente com a arma apontada pra frente, caso esteja alguém lá dentro.

Eu sigo atrás dele.

Entramos no local e não havia ninguém lá, a não ser o cheiro de sangue fresco que ecoava pelo local.

- onde ela está? - Victor pergunta a um dos policiais.

- está lá em cima. - o homem diz.

Entramos em alguns quartos a procura da menina, até entrarmos em um quarto que escorria sangue por debaixo da porta.

Entramos no local e a criança estava com     a parte da faca enfiada em seu peito, porém, a faca estava sem o cabo, o assassino havia tirado o cabo para não deixar suas digitais.

A criança parecia ter cerca de 5 anos de idade, ela foi deixada nesse orfanato por ter sua mãe morta, e não ter outro responsável que possa cuida-lá.

- eai oque você acha? - Victor pergunta olhando para o corpo.

- não há pistas, vir aqui foi em vão, está tudo em seu devido lugar, nada foi movido, a pessoa que fez isso, já veio com intuito de matá-la, e não precisou mexer em nada. - eu saio daquele quarto e desço as escadas, e Victor me acompanha.

- mas não há outro jeito de descobrir? - ele me olha.

- pelo visto não há nem câmeras. - eu digo olhando pro lugar. - sem provas, sem pistas, caso perdido, teremos que nos aprofundar mais nesse caso. - eu saio do orfanato.

- limpem o sangue e chame a ambulância para pegarem o corpo, vamos ter mais trabalho do que imaginamos.

ℭ𝔯𝔦𝔪𝔦𝔫𝔞𝔩 𝔠𝔞𝔰𝔢Onde histórias criam vida. Descubra agora