Leonardo entrou na sala e se sentou.
- Carolina contou que iriam me interrogar. - ele disse.
- exato meu caro amigo! - eu falei em um tom de acerto.
- eu queria saber por que vocês me interrog.....
- como achou o axame médico? - Babi foi direta.
Ele suspirou antes de contar.
- eu estava no hospital junto com a minha irmã, a Carolina, eu havia passado mal naquele dia, então a Carol me levou para fazer uns exames, enquanto estávamos na recepção, eu vi um papel igual aquele que vocês acharam, o laudo, então eu perguntei para a recepcionista, ela disse que aquilo estava ali dês de um dia antes da Helena ser assassinada, e que o papel foi rasgado com o nome do paciente uns dias depois, então eu resolvi pegar o exame e trazer a vocês.
Olhei pra Babi que pareceu pensar, dava pra ver em seus olhos que ela não estava naquela sala, ela estava vagando em sua mente, ficamos uns minutos em silêncio até Babi resolver falar.
- e como podemos acreditar em você?
- é só irem falar com a recepcionista. - Leonardo falou fazendo pouco caso.
- está dispensado. - Babi disse.
- mais já? - eu olhei incrédulo.
- tá, falou pra vocês. - ele segurou a maçaneta da porta, ele ia saindo quando Babi falou algo o fazendo parar.
- Se estiver mentindo, você terá sérios problemas.
- eu já disse que não foi eu! - ele disse.
- Tchau Léleo. - eu disse para que ele fosse embora logo.
Não queria que ele desafiasse Babi, não que ela perderia o tempo dela com ele, mas ela provavelmente não iria deixar passar batido.
Ele só revirou os olhos e saiu da sala, restando somente eu e ela.
Ficamos em silêncio, Babi continuava pensando.
- Por hoje é só, amanhã vamos falar novamente com a recepcionista, ela sabe de muita coisa. - ela disse duvidosa e logo se levantou.
Eu a segui até lá fora, ela fez um breve aceno, e entrou dentro do carro que ela usa de trabalho.
Nós não usamos nossas coisas no caso, eu uso o carro de polícia, e ela usa o carro da prefeitura, na real, eu não sei como é a vida de Babi fora do uniforme, e tão cedo ela não permitiria que eu descobrisse.
~🔍~
Bárbara
Eu havia acabado de me arrumar naquela manhã, meu trabalho como sempre só começaria a tarde, eu usei o resto da noite para pensar sobre, porém, naquela manhã eu não queria pensar em trabalho.
Minha mãe estava trabalhando em seu computador na sala.
Então eu entrei pro meu quarto, com um barulho de patinhas atrás de mim, fechei a porta do meu quarto e Skar logo se acomodou na minha cama.
Me sentei na cama e logo meus olhos foram de encontro com os quadros que havia pelo meu quarto, minha mãe gostava de ter lembranças da nossa família.
Nossa família é de origem variada.
Meu pai, nasceu na França, ele era a melhor pessoa ao meu olhar, um Francês muito gentil e esforçado.
Minha mãe, bom, minha mãe é de origem asiática, Coreana podemos afirmar, foi lá que ela conheceu meu pai, e tiveram a minha irmã mais velha, que também é coreana.
Meus pais não quiseram morar por lar, então vinheram a Nova York, em específico, Brooklyn, e foi aqui que eu nasci.
Sou uma Nova-iorquina, com um pai Francês, e uma mãe e uma irmã coreana.
Estranho? Sim.
Mais essa é a minha família.
Ou pelo menos era.
Eu não vejo minha irmã a anos.
Dês de quando ela se mudou, não mandou notícias, quer dizer, ela ainda me mandava uns e-mails no começo, mais logo parou de mandar.
Meu pai faleceu há alguns anos.
Ele acabou pegando câncer, e infelizmente não resistiu.
Me lembro que eu e minha irmã desabamos.
Des de então, eu e minha irmã nos tornamos uma só, bem, isso foi bem antes dela se mudar para a Califórnia.
Minha irmã não havia me abandonado, eu sabia que não, ela tinha um motivo de se mudar, mas nunca me contou, ela sempre dizia que na hora certa eu vou saber.
Olhei para os quadros e respirei fundo, peguei o quadro do meu pai, e me permitir derramar lágrimas, eu abracei o quadro e fiquei ali, no meu cantinho chorando.
Eu sinto tanta falta dele.
Fitei o quadro do meu pai uma última vez, antes de receber uma ligação, quando peguei meu celular.
Não pude conter o choque que fiquei ao ver quem era.
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ℭ𝔯𝔦𝔪𝔦𝔫𝔞𝔩 𝔠𝔞𝔰𝔢
FanfictionUma história onde uma cidade está em alerta sobre vários assassinatos de desconhecidos, e a única chance da cidade, é o policial e a detetive, será que eles vão conseguir desvendar esse caso e prender o assassino? Vem aí..... ℭ𝔯𝔦𝔪𝔦𝔫𝔞𝔩 𝔠𝔞𝔰�...