Capítulo 4

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Boa leitura📖❤

Heitor

— 3 HORAS!? — Bartolomeu questiona indignado ao meu lado

— Onde aquela mulher arranja tanta coisa pra falar? — Questiono distraído e isso me faz esbarrar em alguém. — Perdão. — Seguro o braço da pessoa para que não caia.

— Ah tudo bem não tem probl... Heitor, oi... de novo. — A loira ajeita o cabelo rapidamente.

— Oi, você estava indo embora?

— Sim, você também?

Concordo com a cabeça. — Você tem como voltar pra casa?

— Eu vou chamar um carro de aplicativo. — Conta.

— Eu posso te levar, estou de carro. — Ofereço e ela pisca algumas vezes.

— Tem certeza? Não quero incomodar.

— Tenho, não será incômodo nenhum. — Ela parece duvidar do que digo. — Você é uma ótima companhia acredite.

— Mesmo? — Ela continua hesitante.

— Mesmo... Vamos, não vou me incomodar... Na verdade, vai até ser um prazer te dar uma carona.

— Então tudo bem... Vamos!

Nós saímos do prédio e entramos em meu carro. Antes de seguir caminho para a casa dela deixei Bartolomeu na delegacia.
Depois que Bartolomeu saiu eu perguntei a Stephany onde ela mora.

— É um pouco longe da cidade, então se você quiser me deixar próxima de lá, não me incomodarei em terminar o caminho a pé.

— Que isso, faço questão de te levar até a porta da sua casa. — Digo e piso no acelerador quando o sinal abre.

— Tudo bem, para chegar na minha casa é assim...

Ela me explica tudo e depois que termina acaba ficando um silêncio constrangedor, mas não demorou muito para a mulher ao meu lado decidir quebrá-lo.

— Sabe, todos dizem que você é tipo um grosso, arrogante, mas não me parece isso. — Confessa e eu sorrio.

— Eu não me importo com minha reputação, no meu trabalho sou estressado sim, quando ficam me questionando eu sou grosso sim, e viro uma fera quando aparece mais crimes, como hoje cedo, meu trabalho exige isso de mim, entende?

— Entendo, mas o que aconteceu hoje cedo?

— Uma criança foi encontrada morta. — Conto e ela coloca a mão na boca.

— Que horror, como pode existir pessoas capazes disso? É desumano. — ela parece indignada, e não é para menos.

— Pois é, mas o mundo é assim baby.

Baby?

— É... Baby, posso te chamar assim? — Pergunto e ela pisca algumas vezes. — Algum problema?

— Não, é que... ah, deixa quieto... pode sim.

— Então ok... baby...

Ela soltou um leve risinho e droga, sim eu estou caindo por ela.

Em pouco tempo paramos na frente de uma casa parecida com a descrição que ela fez.

— É aqui? — Questiono enquanto desligo o carro.

— Sim, obrigada pela carona. — Agradece sorrindo.

— De nada.

Vejo ela saindo do carro, e sinto seu aroma impregnado no veículo, fiquei distraído por poucos segundos com seu cheiro e quando me dou conta ela já está quase entrando em sua casa.

— Stephany. — Chamo e saio do carro indo até a mesma.

— Hm? — Ela vira e me olha.

— Quer ir no cinema comigo? — Chamo e no mesmo momento me arrependo.

Cinema, Heitor? Sério?

— Ci-cinema? Tipo um encontro? — Ela gagueja um pouco mas é coisa mínima.

— Claro... se vc quiser... — A vejo corar e porra! Isso é adorável.

— Eu adoraria, só marcar.

— Que tal sábado as 18 horas? Eu passo aqui te buscar.

— Perfeito, combinado então. — Ela sorri tímida e abaixa a cabeça levemente.

— Combinado, então eu já vou indo... — Coço minha nuca.

Nos despedimos e ela me da um beijo no rosto, logo após ela entra em sua casa e eu entro no carro dando partida e indo de volta à DP.

***

Stephany

— Eu vi tudinho senhorita Morgan.

— Ai que susto July. — Coloco a mão no peito quando vejo a figura de July na minha frente.

— Não mude de assunto senhorita Morg-

— Tefa! — corrijo

— Tefa... Não mude assunto, ele te chamou pra sair? — Questiona ansiosa.

— Chamou sim. — Confesso e começo a tirar meus sapatos.

— Uau, ta saindo com o detetive bonitão, huuuummm... — Ela fala animada e eu reviro os olhos.

— A gente não está saindo, ele foi fazer uma entrevista com a Brown e acabou demorando mais do que o esperado. — Conto a verdade e ela cruza os braços querendo que eu conte o resto da história. — Quando ele estava indo embora eu também estava, a gente acabou se esbarrando na saída e ele me ofereceu uma carona, quando chegamos aqui ele me chamou para sair. Só isso. — Confesso e ela descruza os braços colocando as mãos na cintura.

— Aham sei...

— Ainda bem que sabe, eu vou tomar um banho ok? Hoje o dia foi cheio! — Falo e começo a subir as escadas soltando meu cabelo.

— Tudo bem, o jantar está quase pronto.

— Ok. — Falo da escada e continuo meu caminho até o quarto.

***

— Então patroinha, me conta! — July me questiona e eu franzo o cenho confusa.

— Contar o que?

— O que você acha do detetive, oras! — Fala como se fosse óbvio.

— Ah July, normal. — Digo simplista e ela coloca as mãos na cintura duvidosa.

— Normal? Sério? Só isso?

— Na verdade não.

— Então me conta mulher! — Ela coloca as mãos na mesa.

— É que, sei lá, é confuso. — Falo a verdade.

— Já deram o primeiro beijo?

— Que? Claro que não, nós mal nos conhecemos.

— E daí? Tem gente que se conhece a 5 minutos e já estão nos pegas por ai.

— Eu não sou essa gente. — Ela revira os olhos. — Boa noite, eu vou dormir. — Falo já me levantando.

— Ele é lindo néh? — ela insiste no assunto enquanto já estou na porta da cozinha.

— BOA NOITE July!

— Está fugindo do assunto. — Acusa.

— Não estou não! — Digo e saio da cozinha rindo.

Capítulozin meio paia, mas vai

Se eu pegar pra reescrever isso aki, Gzuis amado

Até mais❤

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