Capítulo 30

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Boa leitura📖❤

Stephany

Já fazem semanas desde aquela discussão que eu tive com o Heitor.

Acabei optando por não assinar a maldita ONR.

Eu tive alguns enjôos nesse período de tempo, dores abdominais e um pouco de tontura também, mas os médicos não encontraram nenhuma infecção nem nada do tipo.

As dores foram bem poucas. Na verdade... raras. A tontura, foi só uma queda de pressão e os enjôos, os médicos acham que é pela quantidade de remédio que eu estava tendo que tomar, e como nenhuma dessas infelicidades apresentava risco ao meu quarto clínico eu agora estou assinando minha alta para ir embora.

Para onde eu vou?

Grande pergunta.

Não posso ficar na casa do Heitor então vou pegar algumas coisas minhas que estão lá e ir pegar um dinheiro no banco para passar umas noites num hotel até eu achar um lugar fixo.

Nesse meio tempo eu trabalhei SIM.

Bom... Precisei fazer algumas negociações com a Claire e em troca, ela me deixou trabalhar ali mesmo.

Meus primeiros trabalhos eram simples. Coisas de principiante, mas, semana passada escrevi sobre a explosão.

Também caiu para eu escrever sobre o perfura coração. Mas eu sei de algumas coisas confidenciais. Como por exemplo o intestino que caiu de paraquedas na sala da casa do Heitor.

Como não foi divulgado, acredito que seja confidencial, e para que eu possa escrever... Eu teria que falar com ele, e, isso é tudo que eu estou tentando evitar no momento.

Se lembram do teste de gravidez da Claire? Ela fez uns testes aqui no hospital e descobriram que era só uma reação de um anticoncecional novo que ela começou a tomar. Nada demais.

E se lembram da entrevista de emprego que eu ía fazer com a Maia Jones no dia seguinte ao dia da explosão? Então... Eu não queria deixá-la na mão então liguei para ela e a chamei para vir aqui no hospital.

Fiz a entrevista aqui mesmo, e ela é simplesmente perfeita pro cargo. Então claro... Ela foi contratada na mesma hora. E claro... Foi inevitável que eu não acabasse fazendo amizade com ela.

No momento me encontro com uma bolsa no braço indo para a saída do hospital, mas, assim que passo pela porta de saída eu encontro Heitor sentado num banco olhando a paisagem. Parece perdido em seus próprios... Pensamentos...

Passo por ele esperando que ele nem perceba minha presença, porém, falhei miseravelmente.

— Stephany... — Me chama e eu paro de andar, mas não me viro para encará-lo.

O escuto engolir em seco e se levantar para se aproximar de minhas costas. Um arrepio percorre minha espinha é aperto minhas mãos em ansiedade.

Ele não diz nada mas eu digo:

— Preciso pegar algumas coisas na sua casa. — Digo direta.

— Ah... Claro. Eu te dou uma carona. — Ele diz e anda parando em minha frente. O olho nos olhos vendo as suas íris como um belo par de safiras perfeitamente lapidadas. — Escuta... Pode ficar na casa, eu vou para um hotel, não tem prob-

— Heitor. — O interrompo. — A casa é sua, não é justo que eu fique. — Digo.

— E como o dono da casa eu digo: você pode passar o tempo que precisar lá. — Ele diz e ameaça pegar minha mão mas não o faz.

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