Capítulo 37

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Boa leitura📖❤

Stephany

Em toda minha vida eu nunca me imaginei precisando de ajuda profissional para resolver meus problemas pessoais.

Mas olhem para mim agora. Estou na frente da clínica pela qual marquei a consulta.

Aperto as mãos com uma certa força desnecessária na tentativa de conter o impulso de limpar as mãos suadas — por conta do nervosismo — no sobretudo preto que escolhi usar hoje.

Sinto como se estivesse sendo observada então olho ao redor e não encontro nada que possa ser considerado suspeito.

Passo a língua nos lábios e em engulo em seco.

É só uma consulta. — Meus subconsciente diz.

Balanço a cabeça na tentativa de afastar esses pensamentos negativos e puxo uma grande quantia de ar para meus pulmões. Como se isso fosse me encorajar.

Passo pela porta de vidro que estava aberta e entro no local.

Vou até a recepção e troco algumas poucas palavras com a recepcionista que me pede para esperar alguns minutos, já que eu havia chegado alguns minutos antes e a terapeuta estava atendendo outro paciente.

Olho ao redor e observo todo o ambiente.

Passa uma imagem confortante.

Os sofás e poltronas obtém uma tonalidade neutra, tem um vaso no chão e na mesinha de centro há um pequeno vaso com algumas flores de diversas cores. Em cima dessa mesinha também há algumas revistas e jornais espalhados de forma organizada.

Pego um jornal e vejo uma matéria sobre a explosão da Brown Mídias.

De acordo com essa matéria, um funcionário revoltado resolveu que seria uma ótima ideia atear fogo pelo prédio.
Mal sabem o que aconteceu.

Provavelmente amanhã ou depois o pronunciamento da Brown sobre essa explosão vai se tornar público.

Olho para frente e vejo um homem saindo da clínica e alguns segundos depois ouço a voz da recepcionista me chamando.

Me levanto e pego minha bolsa.

Sigo a moça até uma porta branca com alguns detalhes dourados. Ela abre a porta e eu entro.

Olho ao redor e encontro um divã branco com algumas almofadas em cima, umas poltronas e pufes.

Decido olhar para frente e então encontro uma mesa também branca com uma cadeira que parece extremamente confortável na frente.

Finalmente olho para a pessoa que está atrás da mesa e vejo uma mulher que parece ter minha idade, os cabelos eram escuros e os olhos seguiam da mesma cor.

Ela faz um gesto para que eu me aproxime e assim o faço.

— Se quiser, pode colocar o sobretudo e sua bolsa ali. — Apontou para um cabideiro.

Assinto e faço o que ela sugeriu, em seguida me sentei na cadeira que havia na frente de sua mesa e apertei as mãos na calça.

Nossa História de Amor - #1 Na MídiaOnde histórias criam vida. Descubra agora