Capítulo 38

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Boa leitura📖❤

Heitor

Certo.

Isso é muito estranho.

Stephany havia me pedido para encontrá-la em uma praça, que por acaso é na frente de um hospital.

Já estou quase chegando lá e uma pergunta não para de rodar minha mente.

Por que ela quer me encontrar na frente de um hospital?

Manobro o volante uma última vez para estacionar o carro e em seguida desço do mesmo, guardo as chaves no bolso da calça jeans e varro o local com o olhar.

Em poucos segundos encontro Stephany sentada num banco mexendo em algo no celular. Começo a me aproximar e quando estou próximo o suficiente ela me encara e sorri.
Agora pude reparar melhor no quanto sua postura está tensa.

Ela está nervosa.

— Sobre o que você gostaria de conversar? — Pergunto me sentando ao seu lado.

— Quero te dar uma... notícia, mas não sei como vou te dizer em palavras, então eu... vou te mostrar. — Anuncia e se levanta. Ela me olha. — Vem.

Ela segue caminho para dentro do hospital e eu demoro alguns segundos para fazer o mesmo trajeto que ela.

Após ela me pedir para ficar na sala de espera ela vai falar com a mulher da recepção. Algumas perguntas começam a rodar minha mente mas não tenho tempo de pensar em probabilidades porque Stephany já está me chamando.

Me levanto e a sigo até uma sala que quando entramos, identifiquei um consultório ginecológico.

Meu cérebro apenas presta atenção na parte que Stephany senta numa espécie de cadeira e do lado vejo equipamentos para um ultrassom.

O quê!?

Stephany levanta um pouco a camisa e a doutora despeja um gel sob o abdômen dela, em seguida um aparelho começa a passear sobre pela barriga da ruiva e umas imagens borradas aparece na tela de um aparelho.

Mais alguns segundos e a médica intercala seu olhar entre mim e a Stephany.

— Vocês têm um bebê completamente saudável. A gravidez está andando como tem que ir. Stephany, só quero... — Parei de prestar atenção pois as únicas palavras que cabiam em minha mente eram bebê e gravidez.

Grávida...

Ela está grávida?

Eu vou ser pai?

Fico tão perdido nesses pensamentos que é necessário Stephany me puxar de dentro do consultório para que eu saísse.

Me sinto levemente tonto.

Já do lado de fora do hospital ela me guia até uma cafeteria que havia a algumas quadras de distância do hospital.
Em pouco tempo chegamos lá e nos sentamos numa mesa vazia no canto.

— Heitor? — Stephany me chama mas eu demoro para encará-la realmente.

Minha cabeça está um vazio e ao mesmo tempo uma enorme confusão.

— Grá-grávida? — sussurro baixo ainda tentando digerir a situação. — Sabe a quanto tempo? — Pergunto realmente curioso em saber por quanto tempo ela me escondeu isso ou se ela me contou assim que ficou sabendo.

Nossa História de Amor - #1 Na MídiaOnde histórias criam vida. Descubra agora