Nossa História de Amor - #1 Na Mídia

Capítulo 51

Boa leitura📖❤

Stephany

Já estou com 12 semanas de gravidez e indo na direção da casa da Maia para experimentar o vestido de noiva pela milésima vez, pro caso de ter que fazer uns reajustes.

Heitor e eu optamos por descobrir o sexo do bebê no dia do nascimento. Será surpresa.
Nós combinamos que se for menina se chamará Aurora e se for menino se chamará Matteo.

Aurora porque significa nascer do sol ou aquela que brilha como o ouro, e Matteo, porque significa dádiva de Deus ou presente de Deus. Enfim...

O dia está ensolarado e espero que fique assim até amanhã.

Oh, eu esqueci de lhes dizer que dia é amanhã, não?

Amanhã é o dia que irei me casar. O dia que irei finalmente dizer sim para Heitor no altar.

Sei que tudo aconteceu rápido demais, mas, sinceramente? Eu não mudaria nada do que passamos ou deixamos de passar. Tudo foi extremamente essencial para estarmos mais unidos do que nunca e não, não foi o bebê que nos uniu novamente, o bebê apenas deu um impulso, acelerou o processo, mas já estava escrito que Heitor e eu iríamos ficar juntos não importa em que época de nossas vidas aconteceria.

Estaciono o carro na frente de um prédio e vou até a portaria onde sou liberada rapidamente.

Em poucos segundos já estou dentro do elevador indo até o andar que Maia mora, mas antes que eu chegue no andar desejado a porta se abre e uma senhorinha adentra o local.

— Stephany? — Ela aperta os olhos como se a ajudassem a me reconhecer e eu apenas franzo o cenho.

— Desculpe, eu te conheço? — Pergunto.

— Senhora Smith, eu praticamente morava com a mãe do Franklin. Fiquei sabendo do que ele fez... Sinto muito.

A encaro por mais alguns breves segundos e então a reconheço.

— Oh, senhora Smith! Quanto tempo? — A abraço e ela retribui carinhosamente.

— Está com um volume bem aqui. — Ela cutuca meu ventre. — Quanto tempo?

— 12 semanas. — Informo e ela massageia meu ventre.

— Já sabem o sexo?

— Optamos por descobrir na hora do parto. — A digo animada.

— Oh, que incrível. — Ela bate palminhas. — Vocês já têm ideias de nomes?

— Se for menina, Aurora, e se for menino será Matteo. — Falo e vejo seus olhinhos brilharem.

Antes que pudéssemos falar mais alguma coisa as portas do elevador se abrem no andar de Maia.

— Espero te ver novamente. — Ela fala.

— Eu também. — Digo saindo, mas antes de sair eu volto e lhe dou um beijo na testa. — Obrigada por tudo que fez por mim alguns anos atrás, você foi a mãe que eu nunca tive. — Falo sorridente e ela assente.

— Fico feliz em saber disso, agora, acho que precisa ir encontrar alguém. — Ela aponta para o corredor cheio de portas.

Assinto e me afasto quando as portas do elevador se fecham deixando cada uma de um lado.

Senti saudades dela.

Ela realmente foi uma pessoa muito importante para mim quando eu era mais nova e, ainda é.