Capítulo 39

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Boa leitura📖❤

Heitor

Abro os olhos e olho ao redor sentindo minha cabeça latejar e meu peito doer.

Escuto barulhos que reconheço muito bem. Estou num hospital.

Minha vista está meio turva mas me forço a olhar pro lado.

Encontro uma Stephany dormindo sentar a desconfortavelmente numa cadeira ao meu lado. Olho para trás dela e vejo Bart também dormindo desconfortável.

— ACORDAAAAA! — Ouço a voz de Will e minha cabeça lateja mais ainda.

Olho para a porta e vejo Claire e Maia atrás dele.

Stephany acorda em um sobressalto na cadeira e Bart se levanta pronto para se defender mas quando percebe que era só o Will ele relaxa o corpo e se senta de novo.

— Eu disse que ele ía gritar. — Claire diz olhando para Maia.

Elas entram no quarto e se sentam em umas outras cadeuras que haviam ali.

— Pelo menos ele também acordou. — Will fala e aponta na minha direção.

Todos franzem o cenho e me encaram.

Vejo Stephany e percebo seus olhos brilharem quando encontram os meus.

— Água. — Peço com a voz rouca.

Will tinha uma garrafa d'água lacrada nas mãos. Ele apenas a abre e pega um canudo que não tenho ideia da onde surgiu.
Ele se aproxima e me da a água.

Depois de beber quase toda a água Will me encara incrédulo.

— Era só um golinho! Agora vou ter que comprar outra. — Dei de ombros mas o movimento fez meu peito doer mais ainda.

— O que aconteceu? — Pergunto com a voz meio rouca.

— Uma médica deu o número dela pro Will quando estávamos no estacionamento aí agora ele ficou todo serelepe. — Claire fala e Will a olha irritado.

— Já com você... — Bartolomeu começa e o olho. — Quando você e Stephany estavam naquela cafeteria, vocês foram atacados, você matou dois atiradores mas também saiu baleado. — Bart resume a história e eu olho para Stephany a analisando e só agora percebo uma tipóia em seu braço.

— Não foi nada. — Ela se pronuncia pela primeira vez desde que acordei. — Apenas desloquei o ombro, nada demais. — Ela diz para me tranquilizar mais não funcionou.

— Me deixe ver. — Peço e ela franze o cenho mas se levanta se aproximando.

Ela afasta um pouco a tipóia e vejo seu ombro um pouco inchado.

— Está doendo? — Pergunto.

— Agora, nem tanto, administraram um medicamento para dor. — Ela diz e coloca a tipóia como estava. — Nunca mais, repito, nunca mais dê uma de herói desse jeito. — Fala e eu sorrio. — Eu estou falando sério. — Fala apontando o dedo com o olhar ameaçador. — E você? Está com dor?

— Um pouco. — Digo.

— Maia, chame o médico. — Stephany manda e Maia assente saindo do quarto.

— Não precisa. — Digo mas Stephany nega.

— Agora quem vai cuidar de você sou eu. — Ela fala e passa as mãos pelos meus cabelos.

Nossa História de Amor - #1 Na MídiaOnde histórias criam vida. Descubra agora