You're safe now, love

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- Estão surdos? - o cara continuou gritando

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- Estão surdos? - o cara continuou gritando. - Todo mundo para o chão!

As pessoas de boné sacaram suas armas que variavam entre uma simples pistola 38 a rifles poderosos. Com todo aquele armamento, parecia que queriam roubar a Casa da Moeda.

Os clientes se renderam às ordens dos assaltantes, se jogando no chão aterrorizados, menos James que se abaixou calmamente com Bárbara em seus braços. Ele notou que ela tremia em seu peito, poderia estar sentindo frio ou um medo exorbitante.

- Calma, Barb... vai ficar tudo bem.

- Não... - choramingou. - Vai acontecer como na última vez.

- Do que está falando?

Ele a encarava com curiosidade e preocupação quanto ao seu estado. Ter medo de ser assaltado e estar em uma situação de risco era uma coisa, o que Bárbara estava sentindo era algo parecido com pavor ou até trauma.

- Esses são os Saqueadores. - a moça do caixa que se encontrava ao lado deles informou.

- Você os conhece? - ele indagou desconfiado.

- Sim... eles têm um histórico de assalto de grande porte. - apertou os lábios em uma linha tensa. - E raramente deixam as suas vítimas vivas.

- Oh não! - Bárbara exclamou aterrorizada.

- Obrigado. - James ironizou à atendente.

Ele afagou os cabelos da moça enquanto olhava ao redor. Havia cerca de dez homens trabalhando, cinco deles estavam cuidando dos pertences dos clientes, quatro se encarregavam de pôr as mercadorias em enormes sacos pretos e um, que James imaginou ser o chefe, usava o telefone enquanto observava todo o decorrer das ações.

- Mais rápido! - gritava para os outros. - Não temos o dia inteiro!

- Estamos indo o mais rápido possível, Cobra! - um deles reclamou.

- Pois façam o impossível! - e deu um tapa na nuca dele.

Esse tal Cobra rodava por todo o lugar, fiscalizando o serviço e reclamando com quase todos ali presentes. James percebeu também que ele tinha um leve cachingado na perna direita e ficou intrigado.

- Eu tenho que fazer alguma coisa.

- O que? - Bárbara levantou o rosto assustado. - Não se mete nisso, James. Você pode acabar morrendo.

- Não posso deixar essas pessoas e, especialmente você,  morrerem nas mãos desses seres sem escrúpulos.

- James, por favor, não. - implorou.

ℛ𝓮𝓼𝓬𝓾𝓮 𝓶𝓮 | Bucky Barnes [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora