ℛ𝓮𝓼𝓬𝓾𝓮 𝓶𝓮 | Bucky Barnes [✓]

Shut up...

Vinte e cinco minutos antes

- O que está fazendo com o meu celular? - Selena indagou se aproximando.

- Não me diga que ligou para o cara? - silêncio. - Barb! Esse não era o objetivo da noite, lembra?

- Foi mais forte do que eu... - choramingou. - Desculpinha?

Selena bufou ao revirar os olhos, mas aceitou o pedido de desculpas de sua amiga. A levou de volta para a pista de dança, porém não lhe ofereceu mais nenhum copo de bebida alguma, Bárbara já estava muito alterada.

As duas amigas dançaram juntas por um bom tempo até que Sterling chamou Selena para ir à casa dele. A amiga se desculpou com Bárbara, porém antes perguntou se ela conseguiria ficar sozinha por um tempo. Bárbara disse que sim, mas óbvio que não ficaria, estava completamente bêbada e a chance de fazer alguma merda aumentava em cem por cento.

Ela observava Erza e Arthur dançarem livremente enquanto faziam carinho um no outro. Era aquele tipo de coisa que queria, um amor de verdade que ultrapassasse todas as dificuldades, todas as circunstâncias e o tempo. Ela sabia que o seu amor por James chegava no nível de Erza e Arthur, porém não sabia se o amor dele se comparava ao dela, isso se James realmente a amasse.

O que aconteceu no dia anterior foi lindo e mágico, contudo nada ficou claro, ainda tinha muitas dúvidas e mesmo que compartilhassem do mesmo sentimento, jamais ficariam juntos. Bárbara tinha plena consciência disso e não havia porque ficar se iludindo.

- Olá. - uma voz grave soou em seu ouvido, lhe libertando dos devaneios. - Posso me juntar a você na dança?

Bárbara não respondeu, apenas continuou dançando observando o homem moreno ao seu lado que se juntou a ela, não se importando em ser rejeitado.

- Você dança muito bem... - sussurrou. - Tenho te observado a noite toda.

- É? - indagou em desdém. - Nem percebi que me observava.

- Haha... está se fazendo de difícil.

- Você já pensou que não existem pessoas difíceis, apenas as que não querem absolutamente nada com você?

- Uh... - pôs a mão no peito. - Essa doeu. Você é má.

- Só disse verdades.

- Pois lhe direi uma verdade também. - chegou mais perto dela, lhe puxando pela cintura. - Eu não desisto tão facilmente.

O tal cara a puxou para um beijo forçado que Bárbara tentou se livrar, mas ele a agarrava com força, lhe impedindo de mover ao menos um dedo. Nos braços daquele total estranho beijando os lábios até cheios, não conseguia sentir nada, parecia que seus lábios estavam colados em uma parede. Estava anestesiada. Anestesiada de amor por James.