As Crônicas do Detetive James Morgan.

Capítulo 2 "A Testemunha"

O detetive segue as pressas para o local do crime, ao chegar la percebe que vários policias já se encontravam no local, ele se aproxima e percebe que um garoto estava sendo interrogado pelos demais policias, ao questionar o motivo, eles informam ao detetive que aquela criança, era a única testemunha do crime que acabara de ocorrer, ele se aproxima da criança e pergunta qual era seu nome, o garoto parecia assustado e demora a responder, ate que decide falar, dizendo que seu nome era Wiliam, e que era apenas um pobre entregador de jornais, e por isso estava na rua aquela hora da noite, após acalmar a criança, James questiona se ele havia visto quem cometerá o crime, Wiliam conta que sim, que havia visto um homem alto, com um sobretudo e uma cartola em sua cabeça, mais algo chamou muito a atenção do garoto, a forma do homem andar, pois ele andava mancando é a cada passo que ele dava, era possível se ouvir um som metálico, e também seu rosto, que mesmo encoberto pela sombra criada pela cartola, se mostrará cheio de cicatrizes, como se estivesse costurado ou algo do tipo, mais como o mesmo havia dito, não se podia ter certeza de nada, pois ele estava no escuro do beco com pouca luz, o detetive diz que era para os demais policias levarem o garoto para a delegacia, em seguida ele segue para o beco, um grande rasto de sangue levava até o corpo da vitima, assim que se aproxima James Morgan percebe que ela havia sido morta por uma facada no pescoço, porem oque mais lê chamava a atenção era a falta da mão da vítima e aparentemente seu abdômen havia sido aberto, ele imediatamente pede para que um legista verifique se faltava algum órgão, ou se aquilo fora só uma mutilação sem sentido, os passos do assassino acabavam no final do beco, enquanto ficava imaginando como um homem alto desaparecera em um beco se saída, o detetive e questionado por um jornalista que acabara de chegar no local, se estava tudo bem com ele, e ainda alega se aquele olhar do detetive era de choque com a cena grotesca, o detetive sorrindo responde que eles não sabiam nada sobre ele, que de onde veio ele já havia visto corpos em piores estados que aquele, assim que acaba de analisar o local, James retorna para o hotel, onde dorme novamente até o amanhecer do outro dia, ao despertar ele se dirige até o salão do hotel para tomar seu café da manhã, enquanto tomava seu café, ele vê na manchete do jornal, a forma como o jornalista tinha distorcido suas palavras, o colocando como um psicopata frio, a manchete principal era," O detetive desalmado", o jornal alegava que James não se importava com as vitimas e que ainda teria feito piada com o crime, dizendo que não era nada demais, irritado ele amassa o jornal, e neste momento ele vê entrando o legista, que trazia os resultados da autópsia, e como o esperado faltava alguns órgãos na vitima, os seus rins haviam sido removidos, ele ao ler o relatório continua a comer seu café da manhã, oque deixa o legista perplexo pois o mesmo não conseguira comer após ver o corpo da vitima, ele ainda questiona James o pôr que dele usar luva na mão direita mesmo durante uma refeição, James Morgan olha para ele é diz que se contasse teria que matar ele, em seguida os dois começam a rir é o legista se retira, após seu café o detetive liga para a delegacia e pede o endereço do garoto que era testemunha, Wiliam morava em um parte pobre de Londres, ao chegar com seu carro la, oque chamava muito atenção não época, pois poucas pessoas possuíam veículos a motor, ele bate palma na frete da casa e chama pelo nome do garoto, porem não é atendido, então Morgan percebe algo estranho o portão que levava ao fundo da casa estava quebrado, ele então saca sua arma e vai verificar, e quando ele percebe que a porta dos fundos da casa tinha sido arrombada e la dentro, ele encontra cinco corpos, o do garoto, o de suas duas irmã e o dos pais ser Wiliam, a forma como foram mortos era idêntica a usada nos outros assassinatos, e faltava parte de seus corpos, porem algo havia sido deixado para trás, na mesa havia um envelope assinado com sangue, que dizia, " Este envelope deve ser entregue ao detetive James Morgan, assinado Jack Estripador", o rosto de James se enche de ódio ao ler aquilo, pois sabia que aquilo era uma afronta, uma provocação, mesmo sem se quer abrir ainda o envelope.

Conto:As Crônicas do Detetive James Morgan.
Ep-2" A testemunha ".
Autor:Carlos Alexandre Eurich.