Eu Explodi (Contos_L)

Minha Informante

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FINALMENTE CHEGOU O TÃO ESPERADO EEEEEEEH 🎉🎉🎉

Tremi quando a luz foi acesa, meus braços e pernas estavam presos, um em cada canto da cama, em volta da mesma tinha um tecido aparentemente fino, que só me permitia ver um vulto se aproximando, até ela entrar pelos tecidos.

Yeva: Ania.-engoli em seco.-bonito nome!-sentou na cama, afundando o colchão enquanto se ajeitava.-vai falar por conta própria, ou quer que eu te faça falar?-ergueu uma sobrancelha e eu tentei me solta, a ouvindo bufar antes de vir para cima do meu quadril, me fazendo travar novamente.-você tem olhos lindos.-curvou seu corpo sobre o meu, deixando nossos rostos rentes.-talvez eu coloque eles dentro de um pote de vidro.

Eu: não.

Yeva: então me diga o que fazia dentro da minha casa.

Eu: sou informante.-fui direta e ela imediatamente agarrou meu pescoço, aproximando seus lábios para sussurrar.

Yeva: então veio pegar informações.-concluiu entre dentes e eu neguei com dificuldade.

Eu: vim trazer, meu irmão é Czar!-ela diminuiu o aperto e eu respirei fundo.

Yeva: então o informante tem uma informante...

Eu: ele pede para eu consegui nomes, endereços e...

Yeva: tudo que eu peço para ele fazer!-tirou uma chave de baixo do travesseiro e eu a vi abrir cada uma das algemas.-vamos.

A morena me puxou pelo pulso e eu a segui com dificuldade, praticamente corria atrás de si e quando ela me soltou para abrir duas portas imensas, foi como se o ar ficasse denso. Ela entrou séria e só se ouvia o som dos saltos até a mesa grande de madeira escura, ela se sentou na poltrona de couro e me olhou, haviam homens na sala, um jogado num sofá de canto e os outros dois apoiados na parede, o último sentado na borda da mesa era meu irmão, que estava em choque desde que me viu.

Yeva: você sabe que eu odeio que sentem na minha mesa.-ditou, o fazendo voltar.

Czar: desculpe.

-eu avisei.-o do sofá cantarolou.

Yeva: cale a boca, Dimitre.-mandou.-venha, Ania.-obedeci e ela me chamou para seu colo, sem questionar, apenas me sentei sobre sua coxa, sentindo a mão firme em meu quadril.-conheçam Ania, minha informante.-passou os dedos pelo meu cabelo.

Dimitre: e o Czar?

Yeva: não vai fazer diferença, do que adianta o posto de "informante" se ele passa todo o trabalho para a irmãzinha?-ergueu uma sobrancelha.

Czar: você...-me olhou.

Eu: ela disse que ia colocar meus olhos em um pote de vidro.-ditei baixo e os outros homens na sala riram, exceto ele, que fechou os punhos.

Czar: Yeva usa essa ameaça com todos, sua imbecil.-Dimitre parou de rir imediatamente e os outros o seguiram, como se ele fosse o líder, com certeza depois de Yeva que espalmou sua mão sobre a mesa.

Yeva: a chamou de quê?-Czar deu um passo para trás.-ouviu quando eu disse que ela é a minha informante?

Czar: sim, eu...

Yeva: alguma vez eu te chamei de "meu"?

Czar: não!

Yeva: ela é minha... e eu não gosto de quem não respeita o que é meu.-quando ela batucou os dedos na mesa, Czar se ajoelhou.

Czar: desculpe, não vai se repetir.

Yeva: é óbvio que não vai.-parou o som das unhas contra a madeira.-agora você é o guarda-costas, como devia ter sido desde o início, pode sair.-meu irmão se levantou.-vocês também.