Apocalipse

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O mundo mudou de repente! Eu não era capaz de acompanhá-lo, infelizmente Blom precisou fazer as coisas por mim, eu sempre fui doente, precisava comer em horários específicos, tomar vitaminas e evitar esforços físicos, mas quando as coisas mudaram, as farmácias se tornaram extremamente perigosas, alguém mandava nelas, não podíamos apenas entrar e pegar algo, não podíamos "comprar". Tudo se tornou, "correr, pegar e correr", algo que eu não era capaz de fazer, apenas por me levantar, sem meus remédios, eu sentia que ia desmaiar, Blom dava o máximo para arrumar alimento para mim e mesmo que eu tentasse me contentar com pouco para que ela não tivesse que sair, eu apenas piorava.

Eu: Blom?-chamei ao ouvir a porta ser aberta e de repente um homem entrou em meu campo de visão.

-você é a Ellie?-questionou e eu assenti devagar.-pode se levantar?

Eu: eu posso tentar! Quem é você?

-pode me chamar de Tan.-se aproximou.-consegue andar?

Eu: sinto muito, mas não consigo.

Tan: está tudo bem.

Ele não hesitou, apenas me pegou no colo com todo o cuidado e seguiu para fora da casa, havia um carro nos esperando, outro homem abriu a porta e o tatuado me pôs sentada no banco, prendendo o cinto para mim, antes de ir para o outro lado.

Tan: vou providenciar uma cadeira de rodas para você, não se preocupe.-pegou o telefone e eu concordei, apenas observando o caminho, as lojas abertas ou totalmente isoladas me deixavam impressionada.

Eu: tudo mudou tanto.-comentei.-posso abrir a janela?-ele assentiu e eu abri a mesma, sentindo o vento contra minha pele, foi incrível, eu passei a viagem de carro inteira aproveitando a brisa que rondava o veículo, até chegarmos em uma mansão gigantesca, parecia com algo que só se veria em filmes, o portão foi aberto e ao pararmos na bertura do lugar, tinha outro guarda, este que aguardava com uma cadeira de rodas.

Tan me pegou novamente no colo antes de me deixar na cadeira de rodas e começou a me guiar pelo corredor largo, parecia não ter fim, haviam espelhos enormes pelo caminho, o que me permitiu ajeitar minha aparência enquanto ele caminhava, penteei meu cabelo com os dedos e arrumei meu vestido, tentando desamassar o mesmo.

Eu: tem um elevador?-arregalei os olhos, vendo as placas de metal que se abriram.

Tan: sim, é por ele que levarei você, infelizmente não temos rampas.-entramos na caixa de aço.

Eu: isto é mil vezes melhor.-sorri animada e as portas se fecharam.-não quero parecer grosseira, Tan, você está sendo muito gentil, mas está tudo bem com a Blom?

Tan: está tudo bem! Ela que passou o endereço para buscarmos você.

Eu: perfeito.-juntei minhas mãos.-é bom saber que ela fez amigos, Blom precisa de mais pessoas da idade dela boas como você!-as portas se abriram e Tan seguiu calmamente, deixado que eu observasse o local bonito antes que dois guardas abrissem as portas do que parecia ser um escritório, vendo minha irmãzinha se levantar.-Blom, o que houve?-ela olhou para o lado pensativa.

Eu Explodi (Contos_L)Onde histórias criam vida. Descubra agora