⚓ CAPÍTULO 10: Os treze

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   Os longos dias de trabalho haviam acabado

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   Os longos dias de trabalho haviam acabado. Iniciava-se agora um período da mais pura sobrevivência e embate claro e direto não contra as forças da natureza, mas sim as contra a loucura.

   Como com grande medo estavam a respeito de data, hora e localidade, e tecnicamente, impossível descobrir todas as respostas eram, acreditaram arriscar ao menos na segunda. Cogitaram inúmeros pensamentos sobre o horário em que estavam, mas somente o cosmólogo e astrobiólogo Bruce Allen palpitou a respeito, utilizando, por exemplo, a posição ao localizar a Ursa Maior no estrelado céu. Quando caiu a noite, gozaram do local por não ter luzes enormes ou poluição. Sem bússola – ou melhor, até tinham, mas ela surrealmente não funcionava, logo, buscaram o norte de alguma forma, e demoraram bons minutos até localizarem a bendita constelação. Allen, então, passou seus olhos pelas sete estrelas que a compunham, e sua curiosa forma de tigela com um curto cabo. O formato que se assemelhava também a um losango, possuia pontas saltadas pela posição que Allen tinha. Ele logicamente foi questionado se conquistaria o horário correto e preciso, mas após tais acontecimentos que beiravam o surrealismo, preferiu não garantir nada ao restante. Assim, ao encará-la, encontrou a Estrela do Norte. Dubbhe e Merak em seguida. De forma imaginária, traçou uma linha para cima, com o tamanho maior que as outras duas citadas. Assim que seu olhar bateu em uma estrela absolutamente brilhante a essa localização, já sabia que tratava-se da famigerada Estrela do Norte. Agora, pôde analisar com mais cautela um círculo que se fazia em conjunto ao céu e as estrelas. O brilho no centro, era como o ponto de partida de um relógio. Um relógio analógico, claramente se move em 30 graus por hora, não se adequa ao de Polaris, que se movimentaria apenas 15 por hora. O detetive Peterson, que tamanha inteligência também tinha, se aproximou para ajudar. Dividindo o céu em cerca de vinte quatro partes, manteve-se um máximo igualitário entre todas elas. Voltaram a administrar a Ursa Maior, tentando encontrar uma hora padrão. Ao dividir o céu, utilizou-se a então constelação como ponteiro. Assim, em um tempo posterior, Dubbhe atravessou uma das correspondentes a uma hora e o caminho para a resposta se fez presente. Utilizaram a data em que estavam, e para isso calcularam o dia em que sofreram a tempestade nas águas, e chegaram a equação especial que lhes dariam a resposta próxima ao cálculo que tinham em mãos. Considerando, também, que não estavam em horário de verão, o mais próximo que alcançaram foi que o relógio marcava as oito e trinta da noite em que estavam.

   Aindaque estivessem em maio, não se poderia palpitar a localidade. Pensaram sobre oclima. Fazia um relativo calor, mas nada exacerbado que os atrapalhassem. Seriainviável arriscar em uma localidade, já que a temperatura não eraextraordinária e sim comum. Logo, o grupo de 13 pessoas se reuniu abaixo dasestrelas que se faziam presente. Em um círculo, juntaram suas mãos as dopróximo. Estavam decididos a fazer a maior insanidade possível. Wilson,comandou um círculo com belas palavras, e todos se benzeram. Antes de entrarem,resolveram como seria. Barnes estava com sua espingarda Winchester e munição embolsos. Larsson ficou com uma das pistolas, e a segunda foi para as mãos deWilson, que muito recusou, mas todos insistiram para que o padre ficasse comuma arma de fogo. Sendo o mais debilitado de todos, seria de grande ajuda.Assim, o outro oficial, Sullivan, ficou apenas com uma lanterna. As outras lanternas ficaram com Nielsen, Allen e a última delas com Watson, que inclusive ficou responsável pela potente submetralhadora alemã. Peterson recebeu o arco e flecha, e por mais que não soubesse utilizar, era melhor do que deixar nas mãos do brasileiro Cláudio. Um perigo! O sul-americano inclusive ficou com a melhor das lanças, para sua felicidade. Louis, Charles e Evelyn optaram pelas outras três, não tão longas e perfeitas como a do brasileiro. Por último, Ieyasu não recebeu nada. O oriental também não pediu, já que conduzia sua espada como grande protetora sagrada.

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