𝗠𝗬 𝗕𝗔𝗕𝗬𝗕𝗢𝗬│𝙽𝚘𝚊𝚑 𝚄𝚛𝚛𝚎𝚊 (✔︎)

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Estou a 20 minutos deitada abraçada a Noah, ele começou a chorar escandalosamente e eu resolvi deitar e ficar agarradinha com meu bebê.

-Tá melhor amor? - afastei seu rosto do meu pescoço e vi seu rostinho todo vermelho, passei a mão pelo seu rosto - Tá melhorzinho? - ele me olhou e fez um bico choroso.

-Mamãe... - voltou a chorar e eu abracei ele de novo.

- A mamãe tá aqui amor - fiz carinho no seu cabelo e ele foi acalmando - Vamos tomar seu café? - soluçou - Vamos.

Me levantei e ele voltou a chorar, Noah precisa se alimentar no horário, caso contrário, todo seu roteiro teria que mudar, até os horários dos remédios.

-Sem chorar bebê - arrumei ele na cama e peguei a bandeja com a comida - Hoje é sopa de frango.

- Mamãe - falou fazendo carinho no meu braço e ainda chorando.

- Abri a boca amor - levei a colher a boca de Noah e o mesmo bateu a mão na colher fazendo a sopa cair.

Paciência S/n, paciência, ele está manhoso.

- Não faz isso bebê - falei brava e fiz carinho no seu rosto - Mamãe está aqui - ele me abraçou e ficou soluçando.

Me sentei do lado dele, e abracei seu corpo apertado, peguei a colher e levei a boca dele e o mesmo comeu.

- Parabéns meu lindo - beijei seu rosto e ele sorriu choroso.

- Mamãe - sussurrou manhoso e eu abracei mais apertado, levando outra colher a sua boca.

-Mamãe está aqui amor, estou aqui - beijei sua testa e ele apertou mais seus braços ao redor do meu corpo.

Fiquei dando a sopa para o Noah, o mesmo não desgrudou de mim e eu continuei grudada a ele, e isso fez com que eu me sujasse um pouco.

-Vamos tomar banho amor - ele me olhou, seus olhinhos estavam vermelhos - O Lucca vai vim para cá, brincar com você amor - beijei sua testa e ele sorriu sem mostrar os dentes - Vem.

Fui até o banheiro e ele começou a chorar, voltei correndo e ele me chamou com a mão.

- Vem amor - fui até ele e ajudei a ir até o banheiro.

Quando comecei a tirar a blusa dele, o mesmo começou a chorar, tirei a calça junto com a cueca e Noah se agachou e cobriu a mão na cabeça.

- Amor? - fiz carinho no seu cabelo e ele tremeu.

- Não faz nada com o Noah - falou tremendo.

- Bebê, é a mamãe amor - toquei seu braço e ele me olhou.

- Não toca mamãe, não machuca o Noah - falou soluçando.

- Mas a S/a nunca te machucou - falei franzindo a testa.

Noah com certeza está com medo de eu usufruir do seu corpo, igual Regina fez.

-Vem cá amor - sentei no banquinho que tinha alí e bati na minha coxa, ele veio devagar e se sentou no meu colo - A mamãe jamais tocaria no seu corpo sem sua permissão - ele me olhou e derramou as lágrimas - Não chora amor - apertei seu corpo ao meu e ele encaixou o rosto no meu pescoço.

- Dói quando toca aqui - ele falou apontou para seu pênis.

- Mamãe não irá tocar aí sem sua permissão - beijei sua bochecha - Ok?

-Tudo bem mamãe - falou e beijou minha bochecha - Desculpa por achar que a S/a fa-faria isso - soluçou e eu beijei seu nariz.

- A mamãe entende o seu medo amor, mas não precisa desconfiar da mamãe - ele levantou indo até o box - não precisa - me despi e entrei no box junto com ele.

(...)

- Oi - falou Lucca tímido.

- Oi S/n, oi grandão - falou Bia beijando a testa do Noah - Eu já tenho que ir - falou indo até Lucca e dando um selinho nele - Mamãe daqui a pouco volta, tudo bem?

- Sim mamãe - eles se abraçaram.

- Então tchau para vocês - falou e saiu do quarto.

- O que tem nessa mochila Lucca? - meu bebê perguntou curioso.

- É umas coisas para eu comer e uns brinquedos - falou tímido.

- Vem aqui - chamei ele até a mesa do lado do quarto.

Lucca se sentou na cadeira e Noah se levantou da cama indo até a cadeira do lado do namorado da prima e começaram a brincar com os carrinhos que Lucca trouxe.

Noah está na cama e Lucca está deitado junto com ele, os dois vendo "Patrulha canina".

- S/n - Lucca me chamou e eu cheguei perto dele - Eu quero mama.

Tomei um susto quando Lucca tentou abaixar minha blusa.

- Não Lucca, eu não posso - falei tentando tirar a blusa dele, até Noah perceber.

-Tira a mão do meu mama - Noah falou bravo e puxou o cabelo de Lucca.

- Aí... - Lucca começou a chorar escandalosamente e passar a mão na cabeça.

- Noah! Você não pode fazer isso - falei brava e peguei Lucca no colo, ele era mais pequeno e mais leve que Noah.

-Mas ele tocou no meu mama - falou de braços cruzados e bico nos lábios.

-Mas você não pode fazer isso amor - ninei Lucca que já estava se acalmando - Não pode.

Peguei o leite de Lucca que estava dentro da mochila dele e deitei Lucca no sofá e botei o objeto na boca dele, peguei meu cobertor e cobri ele.

- Você não pode puxar o cabelo dele assim mocinho - coloquei a mão na cintura e olhei para o meu bebê.

- Mas... - ele fez um bico choroso - Ele ia tomar meu mamar igual os homens - Noah me olhou e começou a chorar.

-Eu não ia deixar ele mamar em mim- me deitei do seu lado e levantei meu blusão, levando meu seio a sua boca - É só seu amor - fiz carinho no seu braço machucado - Só seu.

(...)

- Vamos tomar o último remédio do dia mocinho? - a enfermeira perguntou e Noah negou com os olhos marejados.

Lucca já tinha ido embora, e agora Noah tem que tomar a sua vacina, o hospital opitou por só dar a ele quando voltasse ao "normal", então ele tem que tomar agora.

- Amor eu vou estar com você - fiz carinho e ele concordou em meio as lágrimas.

A mulher injetou a agulha no braço do meu bebê, e ele apertou um lábio no outro derramando as lágrimas.

- Pronto amor - abracei ele quando vi a agulha sair do seu braço e ele soluçou - Você é muito forte amor - beijei sua bochecha - Muito forte por aguentar isso tudo e não desistir.