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— Voltei. — Draco entrou em seu quarto, segurando um copo com suco na mão. — Harry, vamos?

— Vamos.

— Cadê o nosso lanche? — Ginny perguntou, cruzando os braços.

— Faça você, oras. — Malfoy levou o copo até a boca e Potter viu seu pomo de adão mexer. — Harry, pegue sua bolsa, por favor.

— Por que você é educado com ele e comigo é um merda? — Perguntou incrédula e Harry riu baixo pela pequena discussão.

— Porque você é chata e ele... bom, ele é adorável. — Elogiou e Harry entreabriu os lábios, sentindo suas bochechas esquentarem enquanto se virava para pegar sua mochila e colocá-la nas costas.

— Consigo imaginar o que está passando em sua mente. — Wright apontou. — Harry, não se engane pelo rostinho bonito e o jeito quieto, aposto que ele está te imaginando de cal-

— Vamos. — Malfoy a cortou, se aproximando para tocar no ombro do moreno.

Potter fitou seus olhos por alguns segundos antes de assentir.

— Tchau, Ginny. — Ele acenou.

— Até mais, baby boy. — Wright sorriu. — Tente não deixar Draco duro.

— O quê? — Arregalou os olhos e viu Malfoy colocar a mão na testa.

— Saia do meu quarto, Ginny.

— Não estou com vontade. — Ela balançou os pés para fora da cama, lhe lançando um sorrisinho sacana.

Draco apenas bufou baixo e se virou, gesticulando para que Harry o seguisse no corredor.

[...]

— Eu tenho uma pergunta. — Potter virou para o maior e viu um sorriso ladino aparecer em seu rosto enquanto ele olhava para fora da janela do uber.

— Você sempre tem perguntas. — Virou para ele. — Faça.

— Aquele gato que sempre fica no sofá da sua casa... — Começou e viu o maior arquear uma sobrancelha. — Ele está vivo? Quer dizer... ele é um gato de verdade?

— Sim, sim... ela é uma gata de verdade. — Riu, abaixando o rosto por um segundo antes de voltar para os olhos verdes. — De todas as perguntas que imaginei, essa foi a menos provável.

— Que tipo de perguntas eu faria?

— Alguma coisa sobre o que Ginny te explicou.

— Ah... — Harry olhou para a janela. — E-eu entendi tudo o que ela falou.

— Que bom. — Ouviu Malfoy dizer e prensou os lábios.

— Draco. — O chamou baixo.

— Sim?

— Eu... uh... naquele dia eu disse que eu g-gostava daquelas coisas. — Começou, puxando ar para seus pulmões, ainda sem encarar o de olhos azuis. — Isso significa que eu sou um... um...

— Baby boy? — Ouviu a voz rouca e assentiu levemente. — Harry, olhe para mim.

O menor fechou os olhos por um momento e então os abriu, virando para Malfoy.

Lust | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora