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— Eu sabia que o Harry conseguiria. — Ginny entrou no quarto segurando uma tigela pequena. — Está um pouco quente, espero que Draco queime a língua.

— Igual você queimou o dedo? — Retrucou o loiro.

— Como sabe que queimei o dedo? — Estendeu a tigela quente para Harry.

— Ele está vermelho. — Draco apontou para o indicador da garota.

— Aposto que você jogou uma praga do futuro para o passado, sua bruxa. — Colocou as mãos na cintura. — Está vendo, Harry?

— Estou. — O moreno riu.

— Então diga alguma coisa!

— O que eu deveria dizer?

— Você deveria brigar com ele. — Sugeriu, mas logo repensou. — Opa, esqueci que não é ele quem gosta de ser punido.

O QUÊ?

— Chega, Ginny, saia daqui. — Draco pediu, vendo que o moreno tinha os olhos arregalados enquanto olhava para o chão.

— Tudo bem, não está mais aqui quem falou, olhem! — Ela saiu correndo do quarto e batendo a porta com mais força do que planejava. — Foi mal!

— Agradeça por não ter quebrado! — Draco gritou de volta, virando para Potter. — Hazzi?

— S-sim? — Respondeu, ainda não olhando em seus olhos.

— Você está bem? — Franziu o cenho quando o menor colocou a tigela em cima da escrivaninha silenciosamente. — Voc-

— Por que alguém gostaria de ser punido? — Finalmente o olhou, curioso. — Por quê?

Malfoy o olhou por um momento, suspirando em seguida e apoiando as mãos na cama para se sentar corretamente.

— Se levante.

Harry o fez.

— Agora venha aqui, por favor. — Segurou em seu pulso, o guiando até ficar em pé ao seu lado, em seguida o virou de frente para si e abraçou sua cintura. — Hazzi, um baby boy é punido com tapas.

— Eu sei. — Disse, fazendo o loiro sorrir.

— Muito bem. — Assentiu. — Bom, se você fosse meu... baby...

— Hum... — Harry murmurou, sentindo suas bochechas corarem.

— ...E você fizesse algo errado, algo que não me agradasse... — Continuou, a mão grande fazendo um leve carinho em sua cintura.

— S-sim...

— Eu teria que te punir. — Ele pôde ouvir a respiração alta do menor. — E então eu faria isso.

Harry sentiu um forte tapa ser estalado em sua nádega esquerda, o que o fez soltar um gritinho e o olhar assustado. A sensação que sentiu ao que a mão bateu em sua bunda foi a mais excitante possível, foi como se aquilo tivesse despertado uma diferente onda de prazer em seu corpo.

— Eu faria muitas vezes. — Draco o olhou nos olhos. — E eu faria você contar cada um dos tapas.

Se não fosse pelo braço de Malfoy segurando sua cintura, Harry, com certeza, já estaria no chão pois o maior o olhava com tanta intesidade e desejo, que Potter já podia sentir sua boxer ficar apertada.

— Vai esfriar. — O loiro comentou depois de alguns segundos em silêncio.

— O q-quê?

— A sopa. — Apontou para a mesma na escrivaninha, cortando completamente o clima.

Lust | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora