20
— Sentem-se, alunos. — Irma pediu depois que os trabalhos de Ron e Zacharias foram apresentados. — Confesso que fiquei surpreendida com o trabalho de Zacharias, achei que você não faria.
— Todos nós achamos. — Cormac falou e o amigo o deu um peteleco. — Ai!
— Ok, então finalmente poderei fechar as notas hoje depois da prova. — A mulher pegou os papéis na mão. — Agora afastem as carteiras, irei distribuí-las.
— Boa sorte, amigo. — Ron arrastou sua carteira.
— Boa sorte. — Harry suspirou, ele virou para Draco e deu um sorriso pequeno, logo ganhando outro em troca.
— Passem as provas para trás após pegar uma. — Sra. Pince informou, dividindo os papéis para cada fileira.
— A única prova que estudei foi a de matemática. — Ginny murmurou atrás.
— E eu só estudei inglês. — Ron virou para ela.
— Estou ouvindo conversas. — Irma chamou suas atenções. — Nada de pedir canetas emprestadas depois que começar.
Assim que todas as provas foram entregues, a professora deu início ao horário e o silêncio se instalou completamente na sala. Harry observou com atenção cada uma das perguntas, ele provavelmente chutaria a maioria delas, já que não se preocupou em estudar pois sua nota já estava alta o bastante para passar de ano.
Após uma hora, o último aluno entregou a prova, e então o professor de história entrou na sala, começando a distribuir as suas. Foi assim por todo período escolar, até que o último professor entrasse na sala e esperasse sua prova ser respondida.
Quando o sinal tocou alto e claro, a escola foi coberta por gritos e passos animados pelos corredores, era sempre assim em final de ano, todos ficavam muito ansiosos para que aquela tortura logo acabasse.
— Droga, eu vou reprovar. — Wright choramingou enquanto se sentava em cima da mesa.
— Calma, se você não passar ainda tem a recuperação. — Ron a assegurou.
— Ron. — Eles ouviram uma voz, e então viram Blaise se aproximar. — Eu... posso falar com você?
— O que quer? — Franziu o cenho.
— Ele quer falar com você, oras. — Harry empurrou seu ombro.
— Ah... ok. — Weasley pigarreou. — Pode falar.
— A sós...
— Por qu-
— Vai logo, Ron. — Potter o empurrou de novo e o mesmo virou para si com raiva, o fazendo se encolher automaticamente.
— Por favor, Ron. — Zabini insistiu e Weasley suspirou, olhando para ele.
— Ok. — Assentiu, o seguindo para fora da sala.
— Ui... o que acha que vai acontecer? — Ginny sorriu maliciosamente.
— Ele provavelmente vai fazer as pazes com Ron, finalmente. — Ergueu as mãos para o céu. — Eu já estava cansado disso, não achei que demoraria tanto.
— Ah... então eles não estavam conversando? — Seu semblante se tornou triste. — Que bom que Blaise resolveu ceder.
— Você deveria fazer o mesmo. — A voz rouca de Draco surgiu atrás de Harry, e logo o menor sentiu uma mão tocar sua cintura, ele rapidamente olhou para todos os locais da sala. — Relaxa, Hazzi, não tem ninguém aqui além de nós três.
— Como assim eu deveria fazer o mesmo? — Ginny franziu o cenho para o primo.
— Você e aquela loira, Luna, não é?
— Ah... a Luna. — Balançou a cabeça. — Eu já tentei falar com ela.
— E então?
— Ela me ignorou. — Fez um bico.
— Você deveria tentar de novo, pessoalmente, sabe? — Harry sugeriu, sentindo a mão de Draco apertar sua cintura.
— Certo, eu vou fazer isso, aproveito e saio do título de tocha humana. — Acenou para os garotos e caminhou até a entrada da sala. — Querem que eu feche a porta?
— Sim, por favor. — Malfoy pediu e Harry arregalou os olhos.
— Ok. — Ela piscou para o primo. — Até mais, pombinhos.
Quando a garota fechou a porta, Harry olhou para as janelas que davam acesso ao jardim, por sorte não tinham janelas no corredor, então ninguém os veria.
— Eu fiquei com saudade. — Draco confessou, puxando seu quadril para colocá-lo em cima da mesa, ficando entre suas pernas.
— Eu também. — Mordeu o lábio inferior timidamente e Malfoy aproximou o rosto de seu ouvido.
— E você usou o que eu te dei? — Perguntou com o tom baixo e rouco.
— A-ainda não. — Sua pele se arrepiou com a voz.
— Por que não? — Beijou o lóbulo de sua orelha. — Eu te imaginei usando elas, baby.
— Você... imaginou?
— Sim... — Desceu os beijos lentamente para seu pescoço. — Eu imaginei você sentado na minha cama enquanto usava uma delas.
O coração de Harry acelerou, ele fechou os olhos quando as mãos de Draco apertaram suas coxas com força, os beijos voltando para seu maxilar.
— Eu me masturbei imaginando isso, Hazzi, eu fiquei tão duro...
— D-Draco. — Chamou sua atenção, ele já podia sentir fisgadas em seu membro. — P-por favor.
— Por favor o quê? — Pegou seu lábio inferior entre os dentes, o chupando. — Você quer que eu pare?
A pergunta fez Harry repensar no porquê estava pedindo por favor. Ele definitivamente não queria que Draco parasse, porém o local em que estavam não era nada apropriado.
— Responda, Hazzi. — Aumentou o aperto em suas coxas, o fazendo gemer baixo.
— E-eu não quero que pare. — Sussurrou e então Malfoy sorriu contra seus lábios.
— Vamos para minha casa?
— Mas sua mãe-
— Não tem ninguém em casa, será apenas nós dois. — Olhou intensamente em seus olhos. — Vamos?
Harry sorriu ladino, olhando para as grandes mãos do garoto.
— Vamos. — Sentiu um beijo em sua testa. — Mas eu não posso demorar.
— Tudo bem. — Ergueu seu queixo, o mandando uma piscadela. — Será rápido.
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Lust | Drarry
Fanfiction[CONCLUÍDA] Harry nunca soube o porquê de Draco ser um garoto tão quieto e estranho, ele sempre se sentava na última cadeira da turma e não falava uma palavra a menos que fosse forçado. Mas um trabalho em dupla foi o motivo para que Harry, sem quere...