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— Hazzi. — Assim que Draco chegou o menor correu para seus braços, Malfoy o puxou para cima, as pernas rodeando sua cintura.
— Draco, eu estou com medo dele. — Murmurou em seu pescoço.
— O que ele fez com você? Me diga.
— Ele não me bateu.
— Mas o que ele falou?
— E-ele estava muito estranho, ele ameaçou me bater. — Ao dizer aquilo, Draco sentiu o maior o abraçar mais forte.
— Ele não vai tocar em você, Hazzi, eu prometo. — O assegurou, beijando seu ombro. — Eu prometo.
— Ele também d-disse que a nossa relação era muito estranha.
Malfoy caminhou com ele até o sofá e se sentou no mesmo, Harry se afastou com o rosto molhado pelas lágrimas, Draco as limpou carinhosamente.
— Ele me c-chamou de viadinho... viadinho d-de merda. — Fez um bico.
— Hazzi... ele quem é um desgraçado de merda, James deveria sofrer por tudo o que deve ter feito você passar, vocês passarem. — Tirou as mechas de sua testa. — Ele não vai se sair bem no final dessa história, isso eu garanto.
— Não podemos ter tanta certeza, n-não gosto de criar expectativas com nada. — Olhou para suas mãos pequenas.
— Baby. — O chamou, segurando seu rosto. — Você confia em mim?
— Sim... — Assentiu sem pensar duas vezes.
— Confia quando digo que tudo ficará bem?
— Draco... nós não sabemos de nada.
— Hazzi, por favor confie em mim. — Pediu, aproximando o rosto, seu nariz tocando no dele.
— Eu confio. — Sussurrou, sentindo a respiração quente em seu rosto.
Eles ficaram em silêncio, seus lábios estavam entreabertos, Draco não se afastou, e aquilo fez Harry fechar seus olhos.
— Hazzi... — O chamou baixinho.
Malfoy queria beijá-lo, ele estava louco para fazer aquilo, ele não conseguiria resistir.
Ambos se assustaram ao escutarem um celular tocar, Harry se afastou rapidamente e Draco suspirou, em seguida tirando o celular do bolso.
— É a Ginny. — Falou, deslizando para atender. — Oi.
— Draquinho, eu já cheguei.
— Já? E como foi a viagem?
— Incrível, eu tenho muitas coisas para contar.
— Estou louco para ouvir. — Debochou.
— Aonde você está?
Draco olhou para o moreno antes de responder.
— Estou com o Hazz.
— Hum... o que estão aprontando? — Perguntou em um tom malicioso.
— Nada demais, garota pervertida.
— Sei... — Riu. — Não demore para voltar, a tia Cissa está muito estranha e eu não quero ficar aqui com ela.
— Tá bom, tá bom. — Encerrou a chamada.
— Ela parece estar bem animada. — Harry sorriu pequeno.
— Quando se trata da Luna, ela sempre está. — Deu um leve aperto em sua cintura, fazendo Potter se remexer em seu colo.
— Dray.
— Hum?
— Nós voltaremos a ficar juntos, não é? Quando tudo isso acabar.
— Sim, Hazzi, nós voltaremos. — Tocou seu rosto, fazendo carinho em sua bochecha. — Não importa o que aconteça, eu quero ficar com você.
— Não importa o que aconteça... — Repetiu, voltando a abraçá-lo.
Draco respirou fundo, o apertando em seus braços e fechando os olhos.
Eles ficaram a tarde inteira no sofá, até chegar a hora de Lily e Elle voltarem para casa, eles se despediram com um abraço forte e em seguida Harry fez um jantar para as duas. Elle estudava durante a tarde e depois ficava no trabalho com Lily, pois era um pouco longe para o moreno buscá-la.
— Strogonoff! — Elle gritou animada. — Quero.
— Calma, primeiro vamos tomar um banho. — Lily pegou a garota no colo. — A comida deve estar deliciosa, Hazz.
— Claro, eu quem fiz. — Se gabou.
— Já, já voltamos.
Harry assentiu e em seguida caminhou até a sala pra ver se não tinha nenhuma louça ali. Ele franziu o cenho ao ver uma pequena pastinha ao lado da TV e caminhou até lá, a pegando na mão.
— O que é isso?
[...]
— Finalmente você chegou! — Ginny correu para abraçá-lo. — Eu tenho tanta coisa para contar, você não sabe o que eu e Luna fizemos, e nem vem pensar em besteira, porque foi algo além disso.
— Céus, Ginny, eu irei ouvir tudo, vamos entrar e você me conta.
— Ok, mas primeiro... por que está tudo tão estranho?
— Estranho?
— É, sei lá... primeiro que tinha um homem estranho aqui agora a pouco, não porque eu não o conheço, mas porque ficou me olhando o tempo todo. — Ela fez uma careta. — Você o conhece?
— Ele ficou te olhando estranho? — Draco sentiu seu sangue esquentar. — Aquele vagabundo é o meu pai.
— Seu pai? — Wright franziu o cenho.
— Sim, James P... James Malfoy. — Ele decidiu que não era o momento certo para contar.
— James? Esse é o nome dele? — A cada pergunta a garota parecia ficar mais confusa. — Tem certeza?
— Sim, por quê?
— Minha mãe já falou dele uma vez, até me mostrou uma foto no álbum de família. — Explicou. — Mas olhando agora, ele parece tão diferente.
— Espera, Ginny. — Draco segurou em seus ombros. — Você já viu uma foto dele?
— Uh... sim...
— Você preci-
Eles foram cortados pelo celular do maior tocando no bolso.
— Harry.
— Draco, precisamos conversar...
— Sim, nós precisamos, eu descobri algo.
— Eu também... — Harry parecia estar chorando. — Eu encontrei a identidade dele, Draco.
— O quê?!
— James Potter Malfoy. — Pronunciou, a voz falhando. — Esse é o n-nome completo dele, Draco...
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Lust | Drarry
Fanfiction[CONCLUÍDA] Harry nunca soube o porquê de Draco ser um garoto tão quieto e estranho, ele sempre se sentava na última cadeira da turma e não falava uma palavra a menos que fosse forçado. Mas um trabalho em dupla foi o motivo para que Harry, sem quere...