15
— Cadê aquele anão? — Weasley cruzou os braços enquanto escutava uma mulher falar alguma coisa sobre drogas no microfone.
— Olá. — Escutou uma voz atrás de si e se virou.
— Theo? — O olhou surpreso e o moreno ficou ao seu lado.
— Você... uh... você já concluiu o trabalho? — Perguntou e Ron negou, desviando de seus olhos.
— Não tenho uma dupla. — Balançou os ombros.
— Mas você pode fazer sozinho, converse com a Irma e diga que não se sente bem em fazer o trabalho com o Zacharias.
— Ela não vai aceitar, até parece que você não conhece ela.
— Bom... ela terá que aceitar, se você não se dá bem com ele. — Cruzou os braços e escutou um chamado atrás de si.
— Hey, Theo! — Era Blaise quem o chamava, ele segurava uma bola nas mãos.
— Eu tenho que ir. — Sorriu para Ron, que apenas mordeu o interior da bochecha, assentindo.
Quando Nott se afastou de si, Harry saltitou entre os alunos para chegar ao seu lado, sorrindo de um modo desconfiado.
— Caralho, Harry, onde você estava?
— No banheiro.
— E estava com uma diarreia daquelas? — Perguntou e alguns alunos olharam.
— Ronald! — Harry escondeu o rosto envergonhado. — Eu não estava com diarreia.
— Então por que demorou? — Cerrou os olhos e o menor prensou os lábios.
— Bom eu... q-quer dizer... na verdade, eu... — Era melhor ter dito que estava com diarreia. — Bom...
— Desengasga, Harry, caramba.
— Biblioteca! — Ergueu um dedo como se aquela fosse a melhor resposta que ele poderia ter dado. — Depois de sair do banheiro eu fui pra lá.
— Pra quê?
— Por que as pessoas vão para a biblioteca, Rony?
— Para se pegar. — Disse e Potter arregalou os olhos.
— Ler!
— E você foi ler enquanto eu estava aqui sofrendo sozinho sem ninguém para conversar? — Perguntou irritado. — Sabe que sou antissocial.
— Desculpa, mas eu estava ansioso para ver o final do livro.
— Que livro?
— Uh... aquele... como-
— Harry! — Ginny o gritou.
Salvo pelo gongo.
— Ginny, oi. — Sorriu.
— Tudo bem? — Ela se aproximou. — Você irá para a casa do Draco hoje?
— Vou, sim... — Harry respondeu hesitante enquanto voltava a olhar para Weasley, que o encarava desconfiado.
— Que ótimo, tenho planos para nós. — A garota piscou, virando para Ron. — E você, quem é?
— Ronald Weasley. — Ele sorriu.
— Prazer em conhecê-lo, Ronald, eu sou Ginny Wright. — O puxou para dar um beijo em sua bochecha, fazendo Weasley se assustar por um momento e Ginny apenas voltou para Harry. — Então até daqui a pouco, Hazz.
— Até. — Acenou.
— Então você vai para a casa do Malfoy? — Ron olhou para a mulher, que ainda continuava a falar sobre maconha.
— Sim... iremos gravar o último vídeo do trabalho. — Disse rapidamente, aquela resposta já estava gravada em sua cabeça.
— Hum... — Cruzou os braços.
Harry se perguntou como Ron reagiria se o visse de saia.
E se ele o odiasse?
Após mais uma longa hora de palestra, os alunos finalmente foram liberados e Harry resolveu mandar uma mensagem para sua mãe avisando que talvez iria demorar devido ao trabalho.
Eles saíram para fora da escola e Ron se despediu de Potter, entrando no ônibus, e o menor viu o outro se sentar atrás do banco onde Blaise estava.
Zabini virou para ele e desenhou um coração no vidro da janela, o fazendo rir.
Eles precisavam se resolver logo.
— Harry. — Ouviu um chamado atrás de si e sorriu, se virando.
— Draco. — Pronunciou seu nome de forma animada, fazendo o maior mostrar suas adoráveis covinhas.
— Vamos?
— Vamos... mas cadê a Ginny? — Olhou para os lados à procura da ruiva.
— Ela foi na frente, disse que tinha uma surpresa para nós. — Mexeu os ombros. — Não quis me dizer o que era. — Ao julgar pela personalidade de Wright, Potter sentiu medo. — Eu chamei o carro. — Tocou levemente seu braço, fazendo os pelos do local se arrepiarem. — Vamos.
O uber não demorou muito para chegar, eles entraram no carro e ficaram trocando assuntos aleatórios durante o caminho. Harry ficava com suas bochechas coradas a cada vez que Draco sorria para si, enquanto o loiro adorava ver suas reações fofas e engraçadas a cada olhar.
Quando eles chegaram em frente a casa de Malfoy, escutaram gritos e risadas do lado de dentro, fazendo o maior olhar confuso para Harry.
O portão foi aberto logo após a campainha ser tocada e Ginny apareceu segurando uma garrafa de vodka na mão.
— Olá, queridos, entrem. — Fez uma voz sensual e Malfoy a olhou bravo.
— Ginny, o que está rolando aqui?
— O que acha? Uma festa, oras.
— Você não fez isso. — Cerrou os olhos e a prima riu.
— Relaxa, a tia Cissa só voltará mais tarde. — Explicou. — Parece que ela foi se encontrar com o seu pai.
— O meu pai? — Franziu o cenho. — Como assim meu pai?
— Quer dizer... eu tenho certeza de que ouvi ela dizer "nosso filho" no meio de uma conversa no celular. — Continuou. — Creio que é você, não?
— Mas... — Draco abaixou o rosto, ele sequer conheceu seu pai, este que foi comprar cigarros há dezenove anos atrás.
— Draco? — A voz melodiosa de Potter soou, ele olhava preocupado para o maior. — Você está bem?
— Estou, estou. — Saiu de seu transe, sorrindo para o menor. — Vamos entrar.
Ele falaria com sua mãe sobre aquilo mais tarde.
— Então... a surpresa que eu disse que faríamos. — Ginny começou com um suspense, enquanto abria a porta da casa. — Ta-da!
Tinham exatamente três garotas e dois garotos sentados nos sofás e no grande tapete da sala.
Entre eles Luna Lovegood.
Harry olhou surpreso para a garota, que fez o mesmo consigo.
— Iremos brincar de verdade ou desafio. — Ginny mexeu as sobrancelhas de forma maliciosa. — Incluindo sete minutos no paraíso.
— X —
E finalizamos por hoje rsrsrs
Não me matem kkkkkkkkk se não depois não tem mais capítulo, hein.
Tia Sunny ama vocês, bebês 🥺
Até mais, muito obrigada pelo seu voto e comentário(s)!!!!!
💛
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Lust | Drarry
Fanfiction[CONCLUÍDA] Harry nunca soube o porquê de Draco ser um garoto tão quieto e estranho, ele sempre se sentava na última cadeira da turma e não falava uma palavra a menos que fosse forçado. Mas um trabalho em dupla foi o motivo para que Harry, sem quere...