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Cadê aquele anão? — Weasley cruzou os braços enquanto escutava uma mulher falar alguma coisa sobre drogas no microfone.

— Olá. — Escutou uma voz atrás de si e se virou.

— Theo? — O olhou surpreso e o moreno ficou ao seu lado.

— Você... uh... você já concluiu o trabalho? — Perguntou e Ron negou, desviando de seus olhos.

— Não tenho uma dupla. — Balançou os ombros.

— Mas você pode fazer sozinho, converse com a Irma e diga que não se sente bem em fazer o trabalho com o Zacharias.

— Ela não vai aceitar, até parece que você não conhece ela.

— Bom... ela terá que aceitar, se você não se dá bem com ele. — Cruzou os braços e escutou um chamado atrás de si.

— Hey, Theo! — Era Blaise quem o chamava, ele segurava uma bola nas mãos.

— Eu tenho que ir. — Sorriu para Ron, que apenas mordeu o interior da bochecha, assentindo.

Quando Nott se afastou de si, Harry saltitou entre os alunos para chegar ao seu lado, sorrindo de um modo desconfiado.

— Caralho, Harry, onde você estava?

— No banheiro.

— E estava com uma diarreia daquelas? — Perguntou e alguns alunos olharam.

— Ronald! — Harry escondeu o rosto envergonhado. — Eu não estava com diarreia.

— Então por que demorou? — Cerrou os olhos e o menor prensou os lábios.

— Bom eu... q-quer dizer... na verdade, eu... — Era melhor ter dito que estava com diarreia. — Bom...

— Desengasga, Harry, caramba.

— Biblioteca! — Ergueu um dedo como se aquela fosse a melhor resposta que ele poderia ter dado. — Depois de sair do banheiro eu fui pra lá.

— Pra quê?

— Por que as pessoas vão para a biblioteca, Rony?

— Para se pegar. — Disse e Potter arregalou os olhos.

— Ler!

— E você foi ler enquanto eu estava aqui sofrendo sozinho sem ninguém para conversar? — Perguntou irritado. — Sabe que sou antissocial.

— Desculpa, mas eu estava ansioso para ver o final do livro.

— Que livro?

— Uh... aquele... como-

— Harry! — Ginny o gritou.

Salvo pelo gongo.

— Ginny, oi. — Sorriu.

— Tudo bem? — Ela se aproximou. — Você irá para a casa do Draco hoje?

— Vou, sim... — Harry respondeu hesitante enquanto voltava a olhar para Weasley, que o encarava desconfiado.

— Que ótimo, tenho planos para nós. — A garota piscou, virando para Ron. — E você, quem é?

— Ronald Weasley. — Ele sorriu.

— Prazer em conhecê-lo, Ronald, eu sou Ginny Wright. — O puxou para dar um beijo em sua bochecha, fazendo Weasley se assustar por um momento e Ginny apenas voltou para Harry. — Então até daqui a pouco, Hazz.

— Até. — Acenou.

— Então você vai para a casa do Malfoy? — Ron olhou para a mulher, que ainda continuava a falar sobre maconha.

— Sim... iremos gravar o último vídeo do trabalho. — Disse rapidamente, aquela resposta já estava gravada em sua cabeça.

— Hum... — Cruzou os braços.

Harry se perguntou como Ron reagiria se o visse de saia.

E se ele o odiasse?

Após mais uma longa hora de palestra, os alunos finalmente foram liberados e Harry resolveu mandar uma mensagem para sua mãe avisando que talvez iria demorar devido ao trabalho.

Eles saíram para fora da escola e Ron se despediu de Potter, entrando no ônibus, e o menor viu o outro se sentar atrás do banco onde Blaise estava.

Zabini virou para ele e desenhou um coração no vidro da janela, o fazendo rir.

Eles precisavam se resolver logo.

— Harry. — Ouviu um chamado atrás de si e sorriu, se virando.

— Draco. — Pronunciou seu nome de forma animada, fazendo o maior mostrar suas adoráveis covinhas.

— Vamos?

— Vamos... mas cadê a Ginny? — Olhou para os lados à procura da ruiva.

— Ela foi na frente, disse que tinha uma surpresa para nós. — Mexeu os ombros. — Não quis me dizer o que era. — Ao julgar pela personalidade de Wright, Potter sentiu medo. — Eu chamei o carro. — Tocou levemente seu braço, fazendo os pelos do local se arrepiarem. — Vamos.

O uber não demorou muito para chegar, eles entraram no carro e ficaram trocando assuntos aleatórios durante o caminho. Harry ficava com suas bochechas coradas a cada vez que Draco sorria para si, enquanto o loiro adorava ver suas reações fofas e engraçadas a cada olhar.

Quando eles chegaram em frente a casa de Malfoy, escutaram gritos e risadas do lado de dentro, fazendo o maior olhar confuso para Harry.

O portão foi aberto logo após a campainha ser tocada e Ginny apareceu segurando uma garrafa de vodka na mão.

— Olá, queridos, entrem. — Fez uma voz sensual e Malfoy a olhou bravo.

— Ginny, o que está rolando aqui?

— O que acha? Uma festa, oras.

— Você não fez isso. — Cerrou os olhos e a prima riu.

— Relaxa, a tia Cissa só voltará mais tarde. — Explicou. — Parece que ela foi se encontrar com o seu pai.

— O meu pai? — Franziu o cenho. — Como assim meu pai?

— Quer dizer... eu tenho certeza de que ouvi ela dizer "nosso filho" no meio de uma conversa no celular. — Continuou. — Creio que é você, não?

— Mas... — Draco abaixou o rosto, ele sequer conheceu seu pai, este que foi comprar cigarros há dezenove anos atrás.

— Draco? — A voz melodiosa de Potter soou, ele olhava preocupado para o maior. — Você está bem?

— Estou, estou. — Saiu de seu transe, sorrindo para o menor. — Vamos entrar.

Ele falaria com sua mãe sobre aquilo mais tarde.

— Então... a surpresa que eu disse que faríamos. — Ginny começou com um suspense, enquanto abria a porta da casa. — Ta-da!

Tinham exatamente três garotas e dois garotos sentados nos sofás e no grande tapete da sala.

Entre eles Luna Lovegood.

Harry olhou surpreso para a garota, que fez o mesmo consigo.

— Iremos brincar de verdade ou desafio. — Ginny mexeu as sobrancelhas de forma maliciosa. — Incluindo sete minutos no paraíso.

— X —

E finalizamos por hoje rsrsrs

Não me matem kkkkkkkkk se não depois não tem mais capítulo, hein.

Tia Sunny ama vocês, bebês 🥺

Até mais, muito obrigada pelo seu voto e comentário(s)!!!!!

💛

Lust | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora