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HARRY JAMES POTTER
Hermione ergueu uma sobrancelha quando voltei para casa no domingo, mas não disse nada. Acho que, como cheguei em casa inteiro, ela não faria comentários. Havia me dito uma vez que eu era idiota e, para ela, fora alerta suficiente.
Aliás, ela tinha outras coisas para ocupar seu tempo: Ronald Weasley lhe telefonou à noite para convidá-la à festa beneficente de gala. Ela aceitou e eles conversavam todo dia desde então.
Naquela mesma noite de domingo, enquanto Mione conversava com Weasley, eu estive ocupado. Sentei ao computador e entrei em meu histórico de navegação. Precisava ver a foto dele novamente. Tinha de saber se ele estava com minha coleira.
Tamborilei os dedos na mesa enquanto esperava. A minha coleira. Poderia ser realmente minha, se outros incontáveis homens a haviam usado? A página carregou. Lá estava Draco, mas meus olhos não foram atraídos a ele, só à seu acompanhante.
Soltei um suspiro de alívio quando vi que ele não estava com a gargantilha de diamantes. Em vez disso, usava um colar de pérolas. Tombei a cabeça de lado.
Será que Malfoy lhe dera uma coleira de pérolas? Frustrado, desliguei o computador.
De segunda a sexta-feira, fui trabalhar como sempre em uma das bibliotecas públicas de Nova York, cercado de livros e de pessoas que os adoravam. Os livros costumam me acalmar.
"Costumam" é a palavra-chave. Por dois dias na semana, eu dava aulas particulares de inglês e literatura a adolescentes. Gostava de ajudá-los, ver a luz em seus olhos enquanto trabalhavam em um problema mais complicado ou descobriam uma nova habilidade.
Na quarta-feira, porém, um de meus alunos me pegou passando o dedo por minha coleira. Bastou um simples "bonito colar, Sr. Potter" para me deixar todo agitado.
Draco me proibira de tirá-la.
Tentei não pensar no que os pais do garoto diriam se soubessem o que fiz no último fim de semana. O que pretendia fazer neste fim de semana. Não é da conta de ninguém. Meu tempo é só meu, pensei, assentindo, depois me ocorreu: meu tempo nos fins de semana não era mais meu.
Era de Draco.
A semana foi longa até a sexta-feira.
Tecnicamente, não se passou nem uma semana desde que o vi, apenas cinco dias. Mas pareceram dez.
Ele esperava por mim quando parei em sua casa de campo naquela noite às seis em ponto. Tinha servido pratos de capelinni com molho de mexilhões.
⸻ Como foi sua semana? - perguntou ele quando engoli a primeira garfada.
⸻ Longa. - Não precisava mentir sobre isso. ⸻ Como foi a sua?
Ele deu de ombros. É claro que ele não admitiria que ansiava pelo fim de semana. Mas, mesmo que dissesse, de maneira nenhuma teria tantas palpitações no estômago como eu.
O que vamos fazer esta noite? Ele vai me tocar? Lembrei-me de como suas mãos tinham percorrido meu corpo no domingo e estremeci.
⸻ Apollo matou um esquilo. - disse, de repente, como se fosse normal.
Assenti. Era loucura, nós dois sentados e jantando como se fôssemos um casal normal. Como se fosse uma noite normal de sexta-feira. Como se ele não tivesse me acorrentado nu há menos de uma semana e me açoitado com o chicote.
Como se eu não tivesse gostado daquilo. Remexi-me na cadeira.
⸻ A mulher da minha amiga Luna, Gina, trouxe um terno mais cedo. Elas estão ansiosas para conhecê-lo.
Minha cabeça se virou de repente.
⸻ Seus amigos? Todo mundo sabe sobre nós?
Ele torceu uma porção de macarrão no garfo e levou à boca.
Aquela boca. Aqueles lábios.
Olhei enquanto ele mastigava e engolia tranquilamente. Ai. Estava ficando quente na cozinha. Rapidamente, comi uma garfada.
⸻ Eles sabem que você é meu acompanhante. Não sabem de nosso acordo.
Acordo. Sim, era uma maneira elegante de colocar a questão. Concentrei-me em cortar minha massa. Na minha frente, Draco passava o dedo na borda da taça de vinho.
Ele me provocava.
Brincando comigo como as cordas de um violino. E fazendo um trabalho primoroso.
⸻ Então, pretende me tocar neste fim de semana ou não? - Soltei.
Seu dedo parou e seus olhos se estreitaram.
⸻ Faça perguntas de uma maneira mais respeitosa, Harry. Só porque esta é a sua mesa não significa que pode falar comigo como bem entender.
Senti o rubor em meu rosto. Ele esperou.
Baixei a cabeça.
⸻ O senhor tocará em mim neste fim de semana, mestre?
⸻ Olhe para mim.
Olhei. Seus olhos azuis acinzentados estavam em brasa.
⸻ Pretendo fazer mais do que tocar em você - respondeu ele lentamente. ⸻ Pretendo te foder. Com força e repetidamente.
Suas palavras provocaram um choque elétrico de minha cabeça ao ponto ansioso entre minhas pernas. Havia um motivo para ele ser o mestre: Draco podia fazer mais com algumas simples palavras do que a maioria dos homens com o corpo todo.
Ele se levantou da mesa.
⸻ Podemos começar? Quero você nu na minha cama em 15 minutos.
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Bom dia, boa tarde ou boa noite - depende da hora que esteja lendo esse capítulo. Oiee raios de sol, não querendo ser chata, mais por favor não esqueçam de votar, isso me ajuda a saber o que você pensam da história.
Não sou malvada e logo mais vou liberar mais um capítulo. Att dupla hoje também!
