Aprisionada

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 Acordei sentindo meu corpo doer, mas não mais do que os meus braços, esticados e presos em argolas grossas em uma parede espessa de tijolos

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Acordei sentindo meu corpo doer, mas não mais do que os meus braços, esticados e presos em argolas grossas em uma parede espessa de tijolos.

Tentei com todas as minhas forças me soltar, mas eu não conseguia sequer controlar meu chakra, ele parecia ter sido bloqueado.

Olhei ao redor, estava em uma cela escura e fria, havia umidade por todos os lados e o cheiro era de urina, suor e dejetos, o que me deixava cada vez mais enjoada.

Meus pés também estavam algemados em pesados grilhões, tão pesados que senti os músculos doerem quando tentei mover as pernas.

— Ei! Tem alguém aí!?

Gritei.

Não demorou muito para que eu ouvisse uma movimentação próxima a mim, cheguei a pensar que não estava sozinha na cela. Mas o barulho vinha da cela à minha frente.

— Quem é você?

A pergunta soou abafada, quase sem forças.

— Sakura - Me limitei a responder, eu não sabia com quem estava conversando - Onde estou?

— Sakura... - Sussurrou meu nome como se lembrasse de algo - Você está em um lugar onde nunca poderá sair.

— O que?! Como assim?! Qual é o seu nome? Onde eu estou!?

Sentia a raiva tomar conta de mim, achei que meu chakra poderia se movimentar dessa forma, mas nada, eu estava quase vazia.

— Você não consegue usar o chackra, não é?

Perguntou a voz.

— Como você sabe?

— São os receptores negros... Eles foram injetados em nós.

Senti-me nauseada, os receptores negros... Pain... Mas ele estava morto, então quem estava por trás disso?

— Shhh! - Advertiu-me o estranho - Eles estão vindo, estão vindo.

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa ouvi o barulho de chaves e passos vindo em minha direção. Abaixei a cabeça fingindo-me de desacordada, talvez assim conseguisse algumas respostas.

— Ela está aqui.

Disse uma voz que eu não reconheci.

— Ainda desmaiada? - perguntou outra voz, também nada familiar - Ela pode se mover?

— Na verdade não, os receptores podem controlar o seu chakra, bem como os seus movimentos.

— Quer dizer que ela pode fazer o que quisermos? Que interessante...

Ouvi o portão da cela se abrindo. Meu coração estava disparado, minhas pernas estavam bambas, podia sentir minha nuca eriçada. Eu estava temendo pela minha vida, pelo que podiam fazer comigo. Tentei me acalmar, mas as lágrimas começaram a aglomerar nos olhos.

Cerejeira [KakaSaku]Onde histórias criam vida. Descubra agora