Cap 3 Compartilhamento...e a dois!

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Edward pv

1918...

O mundo estava em guerra.
Os EUA participava da primeira guerra mundial.
Jovens da maioria dos 50 estados unidos, estava se alistando no exército americano.
Aqui em Chicago, a guerra era uma chance para as famílias menos favorecidas financeiramente.
Muitos homens, pais de família se alistavam para que a famílias recebessem benefícios do governo e tivessem uma vida melhor.
Outros, se alistavam pela fama, reconhecimento.
E também havia os jovens corajosos.
Eu não conhecia um jovens em Chicago, que não quisesse se alistar para servi a seu país.
Todos os meus amigos, filhos de vizinhos queriam se alistar e ter orgulho de servir a seu país, dar a sua contribuição na história, como eu.
Mesmo com dezessete anos, eu queria muito entrar para o exercito e se conseguisse voltar vivo para casa. Me casar com uma boa moça de família e sossegar.
Minha mãe não gostou da idéia, disse que havia muitos jovens loucos dispostos a morrer pelo país em uma guerra sem sentido.
E pediu que meu pai colocasse juízo na minha cabeça.
Meus pais ficariam contentes me vendo longe da guerra e casado. Poderiam ter netos.
No entanto, muitos sonhos estão se perdendo para sempre com a gripe espanhola.
Quando esta praga entrou no país, ninguém imaginou que fosse tão grave.
Pensava-se ser apenas um resfriado mais forte, até ver pessoas e mais pessoas, morrendo cada dia.
Era horrível. As pessoas morriam em questão de no máximo cinco dias.
Não era uma doença seletiva. A gripe espanhola na escolhia. Matava rico ou pobre, idosos e crianças, pessoas saudáveis e principalmente, doentes.
O governo e o centro de controle sanitário de pestes, falava em epidemia.
Vimos vizinhos perdendo metade da família.
Então, ela chegou a nossa casa entrando pela porta da frente.
Meu pai trabalha como advogado em uma empresa no centro.
Duas semanas antes, a empresa estava com todos os funcionários. Hoje havia menos da metade vivos e trabalhando como meu pai.
Dias atrás, ele chegou do trabalho com um pouco de febre, a noite a febre já estava alta e ele tossia.
No outro dia, minha mãe apresentava os sintomas. E na noite do mesmo dia, eu fui o último.
Em três dias, nós três havíamos piorado muito.
Sem aguenta mais, peguei o velho automóvel do meu pai. E com muito esforço, consegui nos levar ao hospital.
Foi muito difícil me manter consciente, mas eu consegui chegar.
Meu pai estava em pior estado e chegou desacordado ao hospital.
Felizmente, conseguimos lugar na infermaria.
Minha consciência parecia querer me abandonar, meus olhos não ficavam mais abertos.
Minha consciência tão pouco.
Eu vagava no escuro, não sabia mais onde estava, não sentia mais nada além do calor.
Um calor crescente que consumia meu corpo e piorava a cada minuto.
Meu coração parecia querer rasgar meu peito para sair, de tão rápido que batia.
Como é que eu podia ouvir meu próprio coração batendo?
As chamas destruiam meu corpo e com um tempo.
Abandonaram as minhas extremidades se acumulando no coração e garganta, que doia e queimava em brasa.
Meu coração, batia bem mais rápido dando três, duas batidas.
Então, abri os olhos.
Eu estava enchergando tudo nos minimos detalhes, como um microscópio, de maneira absurda.
Estava em um lugar desconhecido, não era minha casa nem o hospital. Aparentava ser um quarto.
Ouvia alguma coisa lá fora roendo a casca de um pinheiro ou uma pinha.
Provavelmente um esquilo.
Sentia cheiros variados cheiros no ambiente, o que fez com que eu ficasse em alerta.
Como se tivesse algum perigo no quarto.
Levantei de algum lugar e em milésimos de segundos, eu estava do outro lado do quarto, meio agachado e rosnando assustadoramente como um animal selvagem.

O que? Eu rosnei?

Senti um movimentação e vi um homem loiro, muito bonito e muito branco se aproximar passivamente.
E o rosnando saiu novamente dos meus pulmões.
Isso já estava me assustando.
É como se meu corpo agisse por vontade própria.

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