Cap 11 Adeus sol, olá chuva...

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Bella pv












__ Filha, tem certeza de que quer mesmo ir? Ainda dá tempo de desistir dessa maluquice__Reneê tentava mais uma vez me convencer a ficar.

__ Tenho mãe. Vai ser bom morar com o Charlie__reafirmei querendo convencê-la e não tava convencendo nem a mim.
Na verdade não iria ser nada bom morar com Charlie, nem a pau que seria.
Porém, foi uma decisão minha.
Depois que Reneê e Charlie se separaram e ela foi embora comigo ainda bebê, ela virou professora do jardim de infância. Vivíamos uma para outra, e muitas vezes parecia que eu era a mãe.
Reneê sempre foi meu aérea. Tinha uns namoricos nada sério até que ela encontrou o Phill, o amor da sua vida e se casaram. Phill é um cara legal. Um jogador de basebal decadente, ruim que dói, mas ama Reneê.
E pelo menos, as contas da casa vão ser pagas em dia, vai ter gasolina no carro e comida na geladeira.
Não que nós passamos privações por falta de grana. Nada disso, mas Reneê com a cabeça oca, vivia esquecendo de pagar as contas, de abastecer o carro e fazer compras. 
Ela também gosta de fazer  experiências na cozinha 90 % não comestíveis, e os outros 10 , você pede a Deus para não parar no hospital e morrer depois de ter tido coragem de comer a comida dela.
Minha mãe realmente não é boa na cozinha, por isso, pelo bem da nossa flora intestinal, tive que aprender a cozinhar.
Umas semanas atrás, Phill conseguiu um emprego de técnico de Baseball de um time fuleiro da segunda divisão em Jackson Ville. Eles teriam que se mudar.
Eu não queria ficar me mudando acompanhando fases do campeonato, toda vez que o time do Phill seguisse para outra cidade, nem atrapalhar o casamento de Reneê.
É claro que ela não reclamaria de ficar comigo enquanto Phill viajasse, mas ficaria infeliz por estar longe do marido.
Então tomei a decisão de morar com Charlie. Óbvio que Reneê não gostou da idéia, ela sabe que não gosto de Forks, no entanto não mudaria de idéia.
Liguei para Charlie comunicando minha decisão, e ele por sua vez, ficou feliz mas quis saber por cargas d'água quis morar com ele no susto. Tive que dizer a verdade.
Reneê ligou para ele depois exigindo uma série de condições para permitir que eu morasse com ele.
Pra lembrar que um dia morei num lugar com sol, tirei um cactuzinho no quintal de casa, pondo num vazinho para levar.
Agora estamos no aeroporto.

__ Ainda dá pra desistir, e ir com a gente para Jackson Ville__teimou Reneê.

__ Mãe, eu vou ficar bem não se preocupe. Eu quero ir__falei.
Mentira, queria nada.

__ Tá bem, eu tentei__disse ela  me abraçando.
O meu vôo foi chamado.

__ Eu te amo, querida__Reneê me abraçou mais apertado.

__ Também te amo mãe__eu murmurei aproveitando ao máximo os últimos momentos com ela.

__ Mande lembranças pro Charlie__disse Reneê abraçada a Phill, perto do portão de embarque.

__ Pode deixar. Tchau mãe, Tchau Phill. Boa sorte em Jackson Ville__desejei pondo o casaco de frio no braço.

E o avião decolou deixando para trás o quentinho do sol e tudo que eu conhecia. Para morar em  Forks, o planeta verde, molhado e frio.
Seriam três longas horas de vôo até Pot Angeles, e de lá, Charlie iria me buscar de carro aguentando mais duas horas intedediantes até Forks. Pois é, nem se quer um aeroporto pequeno essa bagaça de cidade tem.

É uma miséria viu.

Finalmente o avião pousou, eu já tinha posto o casaco de frio. Quando desembarquei e peguei minha bagagem. Pude ver Charlie parado do lado de fora da viatura.
É o Cherife né, ninguém é besta de dizer nada?
Faz um tempo que não vejo Charlie, eu costumava passar as férias com ele nesse cú de mundo, até bater o pé com quatorze anos e me recusei a voltar.
E olha pra onde tô voltando?...

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